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O Tera também será comercializado a partir do segundo semestre em mais de 25 países da América Latina, e abrange mercados como Argentina, Chile, Colômbia, Uruguai e México, além da África. O SUV já impacta a economia brasileira ao movimentar a cadeia de fornecedores da Volkswagen do Brasil. O modelo tem índice de 80% de nacionalização (peças fabricadas no Brasil) e contará com 241 fornecedores de peças, dos quais mais de 230 são empresas brasileiras.
A produção do novo modelo demandará um volume de R$ 3,23 bilhões em compras de peças neste ano, valor que representa 12% do total de compras de peças previsto para a marca em 2025 (R$ 26,3 bilhões). A geração de empregos é outro fator social importante na trajetória do Novo Tera.
Para produzir o Tera em Taubaté foram gerados 260 novos empregos diretos na fábrica, sendo 40% mulheres, e até 2.600 empregos indiretos criados na cadeia de fornecedores. A fábrica de Taubaté é fundamental na trajetória da Volkswagen do Brasil. Ao longo de seus quase 50 anos, que serão celebrados em 2026, a unidade ganhou relevância na economia e na história do setor automotivo ao produzir o Gol e o Polo.
A unidade no interior paulista recebeu inovações em sua produção e logística para fabricar o Tera. A área de Estamparia, onde as chapas de aço são transformadas em peças automotivas, contou com aumento de 80,6% na quantidade de ferramentas. Com as 158 novas ferramentas que chegaram, agora a fábrica conta com 354. A área também recebeu um novo GOM (equipamento de medição automática de peças), entre outras inovações.
A Armação, onde as peças de aço são soldadas e transformadas na carroceria, contou com aumento de 81% em equipamentos, sendo 347 novos robôs (total de 875), 227 novas pistolas de solda (total de 514), 120 novas pinças (totalizando 268), entre outros. A Pintura de Taubaté teve sua linha adaptada para a instalação da pintura Bi-tone (teto preto). Além disso, a Pintura integra um dos maiores projetos de sustentabilidade da empresa: a montadora é pioneira no setor automotivo a usar biometano em sua matriz energética.
O fornecimento de biometano teve início em 2024 para as fábricas Anchieta e Taubaté, que recebem 1,35 milhões de m³ do produto por ano. A partir de 2027, a Volkswagen chegará ao pico de fornecimento de 8,1 milhões de m³ por ano, sendo 6,5 milhões para a Anchieta e 1,6 milhão para Taubaté, entregues pela Raízen. O volume é destinado principalmente ao processo produtivo da pintura de carrocerias das duas fábricas, o que permite a redução de até 99% nas emissões de CO2 nesse processo, se comparado à alternativa fóssil.