O caderno Paladar do jornal Estadão testou às cegas 17 marcas de cervejas brasileiras facilmente vendidas em grandes supermercados para escolher a melhor pilsen do Brasil. Houve uma definição do que seria uma cerveja pilsen como critério do concurso e a escolha das marcas e a reportagem fez um levantamento das marcas disponíveis no mercado.
As cervejas foram compradas nos dias que antecederam o teste em redes de supermercado de São Paulo e as marcas não souberam dos testes e os jurados consumiram as bebidas às cegas. E a
Segundo o parecer do juri, a cerveja tem o brilho, as borbulhas pequenas e a ótima consistência da espuma agradaram. Além disso, foi o primeiro exemplar que revelou nitidamente lúpulo e, portanto, agradável (e desejada) nota de amargor. Em segundo lugar ficou a Antarctica e em terceiro a Dama.
O júri foi composto por: Aline Araújo, sommelière de cerveja, cervejeira da Maltemoiselles e sócia e dos bares Hideout, em São Paulo e em Santos, Luciano Saqueto, gerente do Beer Island Tap House, Rodrigo Jardini, cervejeiro de inovação na Cervejaria Tarantino, e Rodrigo Louro, especialista em microbiologia cervejeira, professor na Sinnatrah Cervejaria-Escola e mestre cervejeiro no Tank Brewpub.
A cerveja German Pils foi um sucesso instantâneo desde seu lançamento e já representa mais de 50% do market share da cervejaria. Com uma receita austríaca e exclusiva de família, é uma puro malte dourada, clara e de corpo leve, mas ao mesmo tempo com um amargor moderado e um toque seco no final.
O lançamento no Brasil mereceu pelo menos uma década de planejamento. A receita foi criada pelo pai do fundador da Krug, Herwig Gangl, em 1958, e até hoje é produzida na Áustria pela sua família na cervejaria Grieskirchner Brauerei.
A receita usada na German Pils rompe com a ideia que várias pessoas tinham a respeito do estilo. Segundo Alexandre Bruzzi, diretor de Marketing, no Brasil, muitas pessoas quando veem uma cerveja clara, imaginam que seja “meio bobinha” e com pouco sabor.
“Porém, esse lançamento tem muita personalidade e acaba pegando o consumidor de surpresa por ser uma Pilsen original e ter nuances especiais. Além de ela ser mais amarga e ter como destaque os aromas florais dos lúpulos nobres alemães, possui final seco e corpo leve, o que a torna muito fácil de beber, possuindo assim o que chamamos de alta ‘drinkability’, ou seja, vontade de tomar um próximo gole”, destacou, à época.
Produzida com baixa fermentação e com um refinado processo de maturação, essa cerveja tem 5,2% de teor alcoólico, amargor (IBU) mediano e acentuado aroma de lúpulo com perfil floral. De acordo com Alexandre, é muito fácil gostar da Krug German Pils e, provavelmente, ela será apreciada por um público variado. Afinal, atualmente o brasileiro vem desenvolvendo o seu paladar e se abrindo para novas possibilidades de sabores na cervejaria.
“As pessoas que já estão familiarizadas com o amargor do lúpulo e opções mais sofisticadas se sentirão ‘em casa’ ao degustar a German. Já aqueles que ainda estão treinando o paladar para cervejas diferentes poderão estranhar um pouco no início, mas logo se acostumarão com esse rótulo que consegue equilibrar tão bem leveza e amargor em sua composição”, afirmou o sócio-diretor.
Outro ponto positivo é a facilidade de harmonização. A German combina com pratos leves e alimentos de sabores suaves, como queijo Brie com torradas e mel, pretzel salgado, camarão, lagosta e peixes mais suaves, além de pizza marguerita.
Pioneira no mercado de cervejas artesanais em Minas Gerais, a Krug Bier caminha para seus 27 anos liderando o mercado no estado. Primeira cervejaria artesanal independente de Minas, desde 23 de setembro de 1997 a marca une a tradição cervejeira germânica ao jeito mineiro para produzir cervejas excepcionais. A história da Krug começa em 1708 na Áustria.
Em 1997, ano que ficou marcado para sempre no coração dos belo-horizontinos, nascia a Krug Bier. Com o primeiro brewpub de Minas Gerais e primeira cervejaria artesanal do estado, localizado no bairro Belvedere, as pessoas puderam ver de perto uma produção de cerveja. Ali nasceram os chopes Krug Cristal, a sua versão não filtrada, além da Weiss e Amber Ale. Em 2004 foi lançada a linha Austria e, no ano seguinte, a fábrica foi transferida para o Jardim Canadá, em Nova Lima, e não parou mais de crescer.
Outro destaque foi o lançamento da linha Expressionista, em 2016, um dos grandes sucessos da marca, que segue sua expansão pelo país, ganhando a cada dia mais o coração dos mineiros.
Em 2023, além do lançamento da Krug Light, a Krug celebrou o ganho de mais uma medalha para sua galeria em um dos principais concursos cervejeiros: o Brasil Beer Cup 2023. A cervejaria faturou a medalha de prata na categoria American-Style Amber Lager com sua cerveja Krug Amber Lager.