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A informação foi confirmada à Itatiaia pelo advogado Guilherme Drabovski, que faz parte do escritório de Cláudio Dalledone, responsável pela defesa do militar no caso.
Segundo as investigações, Lo derrubou Velozo durante uma discussão. O policial retornou armado e atirou na cabeça do lutador. Após ter sido alvo do disparo, caído no chão, o lutador ainda foi chutado pelo militar.
A defesa diz que o
O caso na Justiça
Na Justiça, o escritório de advocacia Cláudio Dalledone, responsável pela defesa do militar no caso, conseguiu reverter uma decisão que determinava a expulsão do militar dos quadros da Polícia Militar.
Uma liminar proferida pelo desembargador Ricardo Dip determinou que o tenente fosse reintegrado à corporação até que o julgamento fosse concluído e voltasse a receber o salário de R$ 14.600. A decisão foi proferida quase um mês antes do julgamento.
“Desde o início, alertamos que a demissão representava uma punição antecipada e sem respaldo jurídico. Ninguém pode ser punido antes do julgamento”, disse a defesa no momento da decisão. A liminar do magistrado suspendeu a eficácia do decreto do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) que exonerou Velozo dos quadros da corporação.
A Itatiaia teve acesso à liminar, que afirmava ser “razoável” que se aguardasse a conclusão do processo para que fosse tomada qualquer decisão sobre o futuro profissional do militar.
“Admitida, embora, a independência das instâncias penal, cível e administrativa, mostra-se razoável que se aguarde o trânsito em julgado do acórdão proferido pelo Conselho de Justificação para, então, admitir-se a aplicação da penalidade de demissão e suspensão dos vencimentos do impetrante”.
Na sequência, o desembargador determinou que fosse restabelecido o pagamento do salário do militar. “Defiro a liminar para restabelecer o pagamento de seus vencimentos e suspender a eficácia do decreto que determinou a aplicação da penalidade de demissão até o trânsito em julgado do acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça Militar”, diz trecho da decisão.