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Latrocínio em SP: jovem é morta com tiro na cabeça durante assalto; entenda

Beatriz Munhos, de 20 anos, será sepultada nesta segunda-feira (3), em Sorocaba, no interior paulista

Será sepultado nesta segunda-feira (3), em Sorocaba, no interior de São Paulo, o corpo de Beatriz Munhos, de 20 anos. A jovem foi morta após levar um tiro na cabeça durante um assalto na zona leste da capital paulista no último sábado (1º).

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, Beatriz estava junto do pai e do namorado, aguardando um suposto comprador de um drone, quando dois suspeitos em uma motocicleta anunciaram o roubo.

Durante a ação, o pai da vítima teve o celular roubado, e, então, a jovem usou spray de pimenta contra os suspeitos, que reagiram efetuando um tiro. Ela foi socorrida ao Hospital Estadual de Sapopemba, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

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A Polícia Civil está analisando imagens de câmeras de segurança para tentar identificar e prender os dois bandidos que participaram do crime.

Após o crime, os suspeitos fugiram, deixando para trás uma bolsa térmica semelhante à usada por entregadores. Policiais militares realizaram buscas pela região e localizaram uma motocicleta com as mesmas características utilizadas no roubo, que foi apreendida para perícia.

Pelas redes sociais, pai de Beatriz lamentou a morte da filha. “Ai, que crueldade que fizeram com a minha pequena. Vocês sabem como que ela era” diz. "É uma pessoa do bem. Ela me ajudava demais, demais. A gente foi vítima de um assalto”, reforçou o pai.

“A gente entregou tudo, mas, mesmo assim, eles deram tiro na cabeça dela. Isso não pode acontecer com outros pais, pessoas. Outros pais não podem sofrer o que eu tô sofrendo. Essa bandidagem, tráfico, essas coisas, todas de bandido, de arma, têm que acabar. Eu imploro pro governo acabar com isso, pelo amor de Deus”, clamou. “Eu só tô usando a rede social dela porque é a única coisa que sobrou... É o celularzinho dela”.

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Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.