O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou que a
“O Brasil precisa reconhecer essas facções como grupos terroristas e agir com toda a força do Estado. O Rio não pode ficar abandonado. Segurança pública é prioridade nacional”, afirmou o chefe do Palácio Tiradentes nas redes sociais.
A operação
A operação nos complexos do Alemão e da Penha contra o Comando Vermelho (CV), no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (28), é a mais letal da história da capital fluminense. Até o momento, as autoridades confirmaram a morte de 64 pessoas, sendo quatro policiais.
O número de mortes é o dobro do registrado em uma operação na favela do Jacarezinho, em maio de 2021, quando 28 pessoas foram mortas em um intenso tiroteio. Os dados são do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (Geni-UFF), que mapeia ações policiais desde 1989.
A terceira operação que mais deixou mortos na história foi em maio de 2022, na Vila Cruzeiro, também no Complexo da Penha. Na ocasião, 24 pessoas foram mortas em uma operação deflagrada para impedir uma “suposta migração para a Rocinha”.