Alison de Araújo Mesquita, de 43 anos, está preso sob a suspeita de matar a mulher e
O caso aconteceu na manhã de domingo (14).
Acidente na MG-050
Na manhã de domingo (14), Alison e Henay viajavam pela MG-050 em um Volkswagen T-Cross. A mulher estava no banco do motorista e o homem como passageiro. O automóvel se chocou com um micro-ônibus que seguia na direção contrária da rodovia.
Pistas que apontam para feminicídio
Os primeiros a
Quando passaram por um pedágio, a funcionária da praça se espantou, pois Henay estava desacordada e Alison conduzia o carro sentado no banco do passageiro. Segundo a PCMG, o veículo é automático e o homem dirigia usando um pé para acionar o freio e o acelerador.
Após a colisão, uma testemunha desceu do micro-ônibus para resgatar os ocupantes do carro. Ele relatou às autoridades que a mulher estava “gelada” instantes após o acidente.
João Marcos Ferreira, investigador e escrivão da Polícia Civil, afirmou que o tempo mínimo para o corpo de uma pessoa começar a resfriar é de duas horas após o óbito.
Exames necroscópicos identificaram lesões que indicam asfixia como possível causa da morte de Henay.
Capturas de tela obtidas no telefone celular da vítima mostram relatos de que ela sofria violência doméstica.
Homem é preso suspeito de matar mulher e forjar acidente na MG-050
— Itatiaia (@itatiaia) December 16, 2025
📹 Divulgação/ PCMG pic.twitter.com/ZLwqae7fB8
Suspeito nega feminicídio
Alison de Araújo Mesquita foi preso em flagrante durante o velório da vítima. Conforme o boletim de ocorrência, ele não esboçou reação à prisão e não confessou o crime.
Ao ser questionado pela Polícia Civil, o suspeito confessou que agrediu Henay durante o trajeto na rodovia MG-050 e detalhou que bateu com força a cabeça da mulher contra o veículo.
Alison alegou que a vítima ficou inconsciente durante a passagem pelo pedágio, mas disse que ela acordou depois e, consciente, teria provocado a colisão contra o micro-ônibus. Essa versão é refutada pelas provas obtidas pela PCMG.
Exames localizaram marcas de unhadas no braço e no rosto do suspeito, as quais ele afirmou terem sido feitas pela companheira.
Briga começou em apartamento em Belo Horizonte
O suspeito também
Diligências complementares que serão realizadas pela PCMG analisarão se o sangue era de Henay e se ela saiu do apartamento consciente, viva ou morta.
Relacionamento conturbado
Segundo a PCMG, o relacionamento do casal, que vivia junto há cerca de sete meses, era descrito como “extremamente conturbado” e marcado por agressões frequentes.
“Era um relacionamento extremamente conturbado, com relatos de agressões, inclusive episódios graves provocados por ele. Era algo corriqueiro”, concluiu o delegado, que acredita que, por medo, a mulher não procurou a polícia para registrar as ocorrências.