O Sindicato dos Taxistas de Belo Horizonte está solicitando a emissão de 700 novas permissões para táxis na capital mineira. A proposta, que visa aumentar o número atual de quase 7.000 para 7.500 veículos, tem gerado debate entre os profissionais do setor.
João Paulo de Castro, presidente da entidade, argumenta que há uma necessidade de recomposição da frota, especialmente para atender à demanda noturna.
Opiniões divididas entre taxistas
A reportagem ouviu taxistas nas ruas, e as opiniões estão divididas. João de Lima Rocha, com 53 anos de profissão, acredita que não há necessidade de mais placas: ''No momento, não está havendo necessidade, não. Está sobrando táxi e faltando passageiro’’.
Por outro lado, Ostro Pereira da Silva, taxista desde 1999, defende a ampliação.’'O município nunca abriu solicitações suficientes para poder atender a população e nós sofremos com isso’’. Ele também ressalta a situação dos motoristas diaristas, que não possuem placa própria e enfrentam dificuldades financeiras.
Posicionamento da prefeitura
Em nota à Itatiaia, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) afirma manter diálogo permanente com os taxistas e que o tema vem sendo discutido com a categoria. O órgão informa que o total de permissões permanece estável desde o último processo de regularização, com a inclusão de mais de 40 veículos durante o processo de transferência finalizado em agosto.
A PBH ressalta ainda que qualquer ampliação no número de autorizações de táxis deve obrigatoriamente se basear em critérios técnicos e dados consistentes, por envolver benefícios públicos.