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Secretário de Saúde diz que SP está preparado para os casos de intoxicação por metanol

Fala foi dada durante entrevista, neste domingo (5), à CNN

O secretário estadual de Saúde de São Paulo, Eleuses Paiva, comentou, nesse domingo (5), a situação da crise causada pela adulteração de bebidas alcoólicas desde o alerta emitido pela vigilância sanitária paulista em setembro.

Em entrevista à CNN, Eleuses afirmou ainda que ‘a maioria das ocorrências está concentrada na região metropolitana, incluindo o ABC e Osasco, com registros pontuais no interior do estado’ e que ‘o estado de São Paulo tem os insumos e as condições necessárias para atender adequadamente qualquer paciente’.

O estado de São Paulo tem 14 casos confirmados, além de duas mortes já comprovadas, e 178 casos estão sendo investigados. Há dois tipos de antídotos para o tratamento de intoxicação por metanol: o etanol, já disponível em território nacional, e o fomepizol, que será importado após autorização da Anvisa.

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“O estado de São Paulo tem os insumos e as condições necessárias para atender adequadamente qualquer paciente”, disse Eleuses.

O secretário reforça que as autoridades de saúde recomendam atenção ao consumir bebidas destiladas, observando elementos como lacre e selo fiscal e para procurar uma unidade de saúde em caso de sintomas como cólica abdominal, tontura, confusão mental e alteração visual após o consumo.

Anualmente, São Paulo registra entre 70 e 90 casos de intoxicação por metanol, majoritariamente envolvendo pessoas em situação de vulnerabilidade. No entanto, esta é a primeira vez que se observa um surto relacionado à contaminação de bebidas comercializadas.

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Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.