A Polícia Federal realizou, nesta quinta-feira (4), a Operação Proditor, para investigar a produção, o armazenamento e a divulgação de imagens de abuso sexual contra crianças e adolescentes, além de fotos íntimas de mulheres adultas obtidas após quebra de confiança.
Segundo as investigações, o suspeito usava antigos relacionamentos e vínculos pessoais com mulheres para conseguir e guardar imagens íntimas — algumas vezes sem que elas percebessem. Depois, esse material era divulgado em sites internacionais de pornografia, expondo não só as fotos, mas também a identidade das vítimas.
Os registros foram feitos em diferentes locais de São Paulo, do Rio de Janeiro e até no exterior, sempre dentro de um contexto de relacionamento em que as vítimas acreditavam estar seguras.
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A PF cumpriu mandados de busca e apreensão para coletar celulares, computadores, mídias e outros materiais que possam ajudar a identificar mais vítimas e dar sequência às investigações.
As ações investigadas podem se enquadrar em crimes previstos no Código Penal e no Estatuto da Criança e do Adolescente, dependendo do que for confirmado na análise das provas e no total de vítimas identificadas.