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Operação da PC do RJ mira grupo acusado de invadir contas de todo o país e furtar altas quantias em dinheiro

Segundo as investigações, os criminosos utilizavam técnicas sofisticadas de controle remoto dos computadores das vítimas para invadir as contas bancárias e subtrair os valores

A ação foi batizada de “Operação Corsários Virtuais”

A Polícia Civil do Rio de Janeiro, através da 26ª DP (Todos os Santos), realiza, na manhã desta quarta (16), uma operação contra um grupo criminoso acusado de invadir contas bancárias para furtar altas quantias em dinheiro, fazendo vítimas em todo país.

Batizada de “Operação Corsários Virtuais”, a ação busca cumprir mandados de busca e apreensão no estado de Goiás, que apoia a Polícia Civil do Rio na operação. Segundo as investigações, os criminosos utilizavam técnicas sofisticadas de apropriação e controle remoto dos computadores pessoais das vítimas para invadir suas contas bancárias e subtrair os valores. Em apenas um dos casos apurados, uma das vítimas teve um prejuízo superior a R$ 480 mil.

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Para disfarçar a origem ilícita dos valores, a quadrilha realizava um esquema de lavagem de dinheiro, transferindo o dinheiro para contas de laranjas, com o objetivo de dificultar o rastreamento dos recursos. Segundo os policiais, os beneficiários finais do valor subtraído eram um casal de empresários de Goiás.

As movimentações foram identificadas de novembro de 2024 a março de 2025, e foram registradas transações financeiras milionárias em diversos estados brasileiros. Segundo a polícia, a quadrilha ainda utilizava o dinheiro adquirido com o crime para comprar veículos de alto valor, registrados em nome de terceiros, também para garantir aparência de legalidade ao bem adquirido.

Por determinação judicial, houve bloqueio nas contas bancárias no valor de R$ 480 mil e a decisão do monitoramento por tornozeleira eletrônica dos investigados.

Segundo a polícia, a operação visa não apenas o combate às atividades delituosas, mas também ao enfraquecimento dos crimes cibernéticos, que têm se tornado cada vez mais sofisticados e prejudiciais. As investigações continuam para identificar outros envolvidos nas ações esquema criminoso.

Diana Rogers tem 34 anos e é repórter correspondente no Rio de Janeiro. Trabalha como repórter em rádio desde os 21 anos e passou por cinco emissoras no Rio: Globo, CBN, Tupi, Manchete e Mec. Cobriu grandes eventos como sete Carnavais na Sapucaí, bastidores da Copa de 2014 e das Olimpíadas em 2016.