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Mais de 20 escolas do RJ não abrem as portas por conta de mega operação no Complexo de Israel

Segundo a Secretaria Municipal de Educação, nas localidades de Parada de Lucas e Vigário Geral, dez unidades escolares foram impactadas pelas operações policiais

Mais de 20 escolas não abririam as portas nesta terça-feira (10), por conta de uma mega operação da Polícia Civil do Rio, no Complexo de Israel, na Zona Norte da cidade.

Segundo a Secretaria Municipal de Educação, nas localidades de Parada de Lucas e Vigário Geral, dez unidades escolares foram impactadas pelas operações policiais.

Já na Cidade Alta, oito escolas ficaram fechadas. Nas comunidades Cinco Bocas e Pica-pau, três unidades de educação não abriram as portas. Já a Secretaria de Estado de Educação informou que, até o momento, uma escola da rede estadual precisou ser fechada na região.

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Duas pessoas ficaram feridas na operação conduzida pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), com apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e de delegacias da capital, da Baixada e do Interior.

Um dos feridos é um passageiro que estava em um ônibus que passava pela Avenida Brasil. O outro é motorista de outro coletivo que trafegava pela Linha Vermelha. As duas vias expressas chegaram a ser interditadas por medidas de segurança.

Operação contra Terceiro Comando Puro (TCP)

O objetivo da operação é cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra integrantes da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP) que, segundo as investigações, impõe terror nas comunidades do Complexo de Israel. Até o momento, 12 criminosos foram presos. Houve também apreensão de três fuzis, granadas e coquetéis molotov.

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Segundo a polícia, a ação é resultado de sete meses de investigações, que culminaram na identificação de 44 traficantes sem mandados anteriores, permitindo à Polícia Civil solicitar ordens judiciais com base em provas contundentes.

O Complexo de Isabel reúne cinco comunidades da Zona Norte: Vigário Geral, Parada de Lucas, Cidade Alta, Cinco Bocas e Pica-Pau. A região é controlada pelo criminoso Álvaro Malaquias Santa Rosa, o “Peixão”, um dos narcotraficantes mais perigosos do estado, que segue sendo procurado.

Diana Rogers tem 34 anos e é repórter correspondente no Rio de Janeiro. Trabalha como repórter em rádio desde os 21 anos e passou por cinco emissoras no Rio: Globo, CBN, Tupi, Manchete e Mec. Cobriu grandes eventos como sete Carnavais na Sapucaí, bastidores da Copa de 2014 e das Olimpíadas em 2016.
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