Uma embarcação com três pessoas a bordo, dois homens e uma mulher, desapareceu no último sábado (23), aproximadamente a 25 quilômetros da costa de Itanhaém, em São Paulo, nas proximidades da Ilha da Queimada Grande, mais conhecida como Ilha das Cobras, que tem o acesso proibido e controlado pela Marinha, com espécies raras de jararacas.
De acordo com o COBOM Marítimo no sábado, por volta das 18h, o grupo recebeu um chamado referente ao naufrágio de uma embarcação com três tripulantes, porém, devido ao mau tempo e à baixa visibilidade, a ocorrência foi comunicada à Marinha do Brasil, que deslocou embarcação para as buscas, com apoio da Força Aérea Brasileira.
Em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou à Itatiaia que, durante toda a segunda-feira, sobrevoou o local em busca dos tripulantes da embarcação Lancha Jany. Trata-se de uma aeronave SC-105 Amazonas, do Esquadrão Pelicano (2°/10° GAv), que foi acionada para a operação.
Uma aeronave SC-105 Amazonas, do Esquadrão Pelicano (2°/10° GAv), foi acionada para a operação.
Ainda segundo a FAB, o avião começou as buscas no último domingo (24). Até a publicação desta matéria, não houve visualização dos náufragos ou destroços. As buscas seguem em andamento.
Nota da Marinha
“Foram realizados os procedimentos de abertura de Busca e Salvamento pelo Comando do 8º Distrito Naval. O Navio-Patrulha Guajará encontra-se no o local realizando as buscas. A Capitania dos Portos de São Paulo reforça a importância da manutenção preventiva das embarcações, da verificação dos equipamentos de salvatagem e do uso adequado dos meios de segurança pelos navegadores”.
Ilha das Cobras
Jararaca da Queimada Grande
Com uma distância de quase 35 km do litoral de São Paulo, na região próxima à cidade de Itanhaém, o local não tem praia, portanto é difícil de se aproximar uma embarcação. A ilha tem o recorde de ter a segunda maior concentração de cobras do mundo, só perdendo para um local na China.
O local tem uma espécie de cobra que só reside na região. O animal é conhecido como jararaca-ilhoa e tem um veneno ainda mais forte do que a jararaca que vive na plataforma continental brasileira.