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Golpistas usam sites falsos para simular concursos públicos, alerta governo

Editais verdadeiros de concursos do Governo Federal são publicados no Diário Oficial da União

Sites dos órgãos são as melhores fontes para se informar e checar informações

O governo federal emitiu um alerta sobre golpes envolvendo concursos públicos. Os criminosos estão criando sites falsos simulando inscrições e cobrando valores.

Os editais verdadeiros de concursos do Governo Federal são publicados no Diário Oficial da União, e os órgãos públicos mantêm páginas oficiais com áreas específicas sobre concursos. O Concurso Público Nacional Unificado, por exemplo, tem site próprio e seguro, terminando em “.br”.

Além de simular políticas públicas federais que existem, os criminosos também criam iniciativas fictícias para capturar o interesse de suas vítimas. Foi o caso do “Programa Nacional de Agentes da Educação (PNAE)”, esquema alertado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Os sites dos órgãos são as melhores fontes para se informar e checar informações referentes a concursos públicos. A maioria das páginas oficiais contam com seção dedicada aos concursos. Nos casos onde não houver uma área específica para este tema, basta uma pesquisa na procura do site.

"É preciso também prestar atenção no endereço dos links desses anúncios. A extensão “.br” caracteriza os sites brasileiros na internet. E o Governo Federal não hospeda sites e sistemas usando extensões estrangeiras. Se você receber algum link mencionando uma política pública ou ação do governo que a home page não termine em “.br”, você pode estar diante de uma ameaça virtual. Então, não clique”, alerta o governo.

Os golpes podem ser denunciados no site www.falabr.cgu.gov.br. Além disso, quem comete fraudes eletrônicas está sujeito a pena de reclusão de 4 a 8 anos e multa, se a fraude é cometida com a utilização de informações fornecidas pela vítima ou por terceiro induzido a erro por meio de redes sociais, contatos telefônicos ou envio de correio eletrônico fraudulento, ou por qualquer outro meio fraudulento análogo.

A pena pode ser aumentada se é cometido contra idoso ou vulnerável, considerada a relevância do resultado gravoso.

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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), Giullia Gurgel é repórter multimídia da Itatiaia. Atualmente escreve para as editorias de cidades, agro e saúde