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Com preços mais em conta, os Tribufus se popularizaram em camelôs e lojas da 25 de Março, em São Paulo, como alternativa aos modelos originais, que podem custar até US$ 300 (cerca de R$ 1.200).
Os Labubus foram criados em 2015 pelo artista Kasing Lung, inicialmente como personagens de livros infantis. Produzidos pela marca Pop Mart, de Hong Kong, os bonecos conquistaram celebridades como Lisa e Rosé (BLACKPINK), além de Rihanna e Dua Lipa, que já foram vistas com suas coleções.
Os preços no site oficial da marca variam de US$ 27,99 (R$ 159) até os modelos mais caros, chegando a US$ 300. No Brasil, o alto valor impulsionou a criação dos Tribufus — réplicas que mantêm o visual lúdico, mas com valores muito mais baixos.
Símbolo de pertencimento?
Para a psicóloga Nay Macêdo, especializada em proteção infantojuvenil, o desejo por objetos como Labubu, por exemplo, não é apenas estético ou funcional, mas simbólico e social.
Ela explica que esses produtos funcionam como senhas de acesso a um grupo, estar por dentro da tendência se torna mais importante do que a utilidade do objeto. Segundo Nay, as redes sociais criam ciclos de repetição com vídeos envolventes e recompensas sociais, como curtidas e comentários, que só reforçam o desejo.
Assim, o consumo deixa de ser racional e passa a ser guiado pela emoção, principalmente entre crianças e adolescentes.
* Sob supervisão de Lucas Borges