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Após repercussão internacional, MP pede prisão de suspeitas de golpe contra turistas britânicos

Golpistas teriam usado bebidas adulteradas para roubar cerca de R$ 15 mil; jornais “The Sun” e “Daily Mail” alertaram outros turistas sobre os riscos desse tipo de crime.

Após repercussão internacional, MP pede prisão de suspeitas de golpe contra turistas britânicos

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) solicitou a prisão das três mulheres acusadas de aplicar o golpe conhecido como “Boa Noite Cinderela” em dois turistas britânicos. Uma das suspeitas tem mais de 20 passagens pela polícia.

O caso foi registrado na última sexta-feira (8). As suspeitas, Amanda Couto Deloca, Mayara Ketelyn Américo da Silva e Raiane Campos de Oliveira, foram denunciadas por roubo com violência imprópria, furto qualificado por fraude eletrônica e associação criminosa.

Após divulgação dos vídeos, o caso ganhou repercussão na mídia britânica. Na reportagem os jornais “The Sun” e o “Daily Mail” alertaram outros turistas sobre os perigos desse tipo de crime.

Segundo a denúncia, o pedido de prisão preventiva se baseia no histórico de crimes semelhantes das acusadas e no risco de novos delitos. O caso ganhou repercussão após vídeos viralizarem nas redes sociais, onde um dos turistas aparece cambaleando na praia de Ipanema, desmaiando na areia. Ele ainda teve o dinheiro levado. As imagens, registradas por uma testemunha, auxiliaram a polícia a identificar as suspeitas, que aparecem entrando em um táxi e fugindo logo em seguida.

Em depoimento a polícia, as vítimas, Mihailo Petrovic e Diego Bravo, relataram que conheceram as suspeitas durante um evento na Lapa, na Zona Central do Rio. Elas teriam convidado os turistas para continuar a noite na orla de Ipanema, onde ofereceram caipirinhas adulteradas.

Após dopar as vítimas, uma das criminosas acessou a conta bancária de um dos turistas e tentou realizar uma transação de £16 mil (cerca de R$ 117 mil), que não foi concluída devido ao reconhecimento facial. No entanto, as acusadas conseguiram desviar cerca de £2.100 (aproximadamente R$ 15 mil). Ainda de acordo com a investigação, parte do dinheiro foi convertida em criptomoeda e outra parte transferida em quatro operações financeiras.

O MPRJ informou que o mesmo modus operandi já havia sido utilizado em crimes anteriores pelas suspeitas. Além da prisão preventiva, o Ministério Público solicitou que as três mulheres indenizem cada vítima em R$ 30 mil por danos materiais e morais.

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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), já trabalhou na Record TV e na Rede Minas. Atualmente é repórter multimídia e apresenta o ‘Tá Sabendo’ no Instagram da Itatiaia.
Diana Rogers tem 34 anos e é repórter correspondente no Rio de Janeiro. Trabalha como repórter em rádio desde os 21 anos e passou por cinco emissoras no Rio: Globo, CBN, Tupi, Manchete e Mec. Cobriu grandes eventos como sete Carnavais na Sapucaí, bastidores da Copa de 2014 e das Olimpíadas em 2016.