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“Fotógrafo que viajou pelo mundo sem cessar, ele contraiu uma forma particular de malária em 2010 na Indonésia, como parte de seu projeto Gênesis. Quinze anos depois, as complicações dessa doença se transformaram em uma leucemia grave”, diz trecho da nota divulgada pela família de Salgado.
Em entrevista à revista Piauí no ano passado, o
Malária
A malária é uma doença infecciosa causada pela picada do mosquito-prego contaminado. Existem cinco tipos diferentes, conforme as espécies do protozoário Plasmodium: falciparum, vivax, ovale, malariae, e knowlesi.
O parasita é transmitido para humanos a partir da picada das fêmeas do mosquito Anopheles. O mosquito costuma picar no fim da tarde, durante a noite e ao amanhecer.
Os tipos mais comuns de malária ocorrem pela infecção dos parasitas vivax e falciparum. Salgado foi afetado por uma infecção da forma mais grave da doença, falciparum, ainda segundo a Piauí.
A malária não é uma doença contagiosa, ou seja, não é transmitida de uma pessoa para outra, e a transmissão só ocorre quando um mosquito fêmea pica uma pessoa com malária e ingere seu sangue.
Quando pica outra pessoa, o mosquito injeta parasitas na pele, que se movem para o fígado, onde se multiplica novamente. A relação entre a malária e a leucemia é incomum, apesar de a doença ser uma infecção dos glóbulos vermelhos do sangue.
Sintomas
Os sintomas da malária costumam aparecer entre sete e 30 dias após a picada do mosquito, mas também podem ocorrer até meses ou anos mais tarde.
O principal sintoma é febre, mas também podem ocorrer calafrios com tremores, mal-estar, dor de cabeça, dores no corpo, fadiga, anemia, náuseas e vômitos, pressão baixa e baço aumentado.