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“Fotógrafo que viajou pelo mundo sem cessar, ele contraiu uma forma particular de malária em 2010 na Indonésia, como parte de seu projeto Gênesis. Quinze anos depois, as complicações dessa doença se transformaram em uma leucemia grave”, diz trecho da nota divulgada pela família de Salgado.
Nascido em 1944 no interior de Minas Gerais, Sebastião Salgado iniciou sua carreira em 1973 e visitou mais de 100 países para desenvolver seus projetos na fotografia. Dono de um olhar aguçado e lentes críticas, o fotógrafo deixou um
Em outro comunicado, a família de Salgado informou que estará presente no vernissage privado da exposição de Rodrigo Salgado, filho de Lélia e Sebastião, neste sábado, às 15h, na antiga igreja Sacré-Coeur de Reims, onde será prestada uma homenagem ao fotógrafo.
Leia a nota na íntegra
É com grande tristeza que comunicamos o falecimento de Sebastião Salgado. Durante mais de cinco décadas, Sebastião e sua inseparável companheira Lélia Wanick Salgado construíram uma obra fotográfica inigualável, com um conteúdo profundamente humanista e um olhar sensível sobre as populações mais desfavorecidas e os problemas ambientais que ameaçam nosso planeta.
Com Lélia, fundou o Instituto Terra, uma organização de reflorestamento em Aimorés, no estado de Minas Gerais (Brasil), que já plantou mais de 3 milhões de árvores. Por meio das lentes de sua câmera, Sebastião lutou incansavelmente por um mundo mais justo, mais humano e mais ecológico.
Fotógrafo que viajou pelo mundo sem cessar, ele contraiu uma forma particular de malária em 2010 na Indonésia, como parte de seu projeto Gênesis. Quinze anos depois, as complicações dessa doença se transformaram em uma leucemia grave. Além de sua esposa Lélia, Sebastião deixa seus filhos Juliano e Rodrigo e seus netos Flávio e Nara.