As facções Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV) anunciaram o fim da
Segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP), as duas facções emitiram comunicados informando a decisão na segunda-feira (28). O PCC afirmou que a trégua havia sido estabelecida com o objetivo de diminuir os homicídios, que atrapalhavam o negócio da facção. No entanto, aliança com o grupo rival teria chegado ao fim por “questões que ferem a ética do crime”.
O CV confirmou a ruptura do acordo para seus integrantes e os alertou sobre o assassinato de inocentes, citando as mortes de jovens que fizeram símbolos atribuídos a facções com as mãos. Em dezembro do ano passado, um
O MPSP ainda afirma que Marcinho VP, principal líder do Comando Vermelho, não teria dado o aval para que a trégua acontecesse. É provável que o acordo de interrupção da guerra tenha acontecido pela falta de permissão do criminoso.
A ruptura entre as facções também teria sido causada por rixas regionais, especialmente pelo crescimento do Comando Vermelho em alguns estados.