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Empresas e pessoas físicas têm mais de 8,8 bilhões para receber “esquecidos nos bancos”

Segundo o BC, 45 milhões de pessoas físicas ainda têm dinheiro a receber - os valores somados chegam a R$ 6,8 milhões

Os interessados podem fazer a consulta no site Valores a Receber

O Banco Central divulgou nesta terça-feira (11) que mais de R$ 8,8 bilhões estão esquecidos por empresas e brasileiros em instituições bancárias, conforme Sistema Valores a Receber. O dinheiro pode ser sacado por pessoas físicas e instituições que deixaram algum valor em bancos e instituições financeiras e esqueceram de sacar.

Segundo o BC, 45 milhões de pessoas físicas aind a têm dinheiro a receber - os valores somados chegam a R$ 6,8 milhões. Já no quesito pessoas jurídicas, 4 milhões ainda tem dinheiro a receber - os valores somados chegam a R$ 2,1 bilhões.

Em geral, a maior parte do dinheiro esquecido está em bancos, que concentram R$ 5,1 bilhões. Os consócios também representam uma grande fatia dos valores com R$ 2,3 bilhões, seguidos por cooperativas com R$ 785,7 milhões e por instituições de pagamentos com R$ 423,4 milhões.

Veja abaixo os valores esquecidos:

  • 36,8 milhões têm valores a receber até R$ 10.
  • 13,3 milhões têm valores receber entre R$ 10,01 e R$ 100.
  • mais de 5,5 milhões têm valores a receber emtre R$ 100,01 a R$ 1 mil
  • quase 980 mil pessoas tem valores a receber acima dos R$ 1 mil

Como sacar os valores a receber?

O prazo para sacar o dinheiro por meio do Sistema Valores a Receber se encerrou no dia 16 de outubro do ano passado. Contudo, o Governo Federal prorrogou o prazo em seis meses a partir da data de encerramento, as informações sobre a nova chance para requerer o dinheiro serão divulgadas em um edital que ainda será publicado pelo Ministério da Fazenda.

O que acontece caso eu não saque o valor?

De acordo com a Lei 2.313 de 1954, caso os recursos não sejam requeridos no prazo de 25 anos, poderão ser incorporados à União.

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Ana Luisa Sales é jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na Itatiaia desde 2022, já passou por empresas como ArcelorMittal e Record TV Minas. Atualmente, escreve para as editorias de cidades, saúde e entretenimento