Em meio a uma onda de calor que pode fazer com que os
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O médico clínico geral Último Libânio, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica em Minas Gerais, explica que é importante ficar de olho nas mudanças comportamentais de todos que compõe o grupo de risco.
Por isso, o médico afirma que é importante sempre oferecer água para crianças e idosos, mesmo que ele não manifeste sede. “Um marcador interessante e prático para verificar o estado corporal de hidratação é a coloração da urina. Se a urina estiver alaranjada, é sinal de que você precisa se hidratar melhor”, orienta o clínico.
Em caso de uma desidratação, é preciso levar o paciente para ser atendido por um médico. Libânio alerta para os seguintes sinais de risco:
“Tontura, prostração, sensação de desmaio, fraqueza, dor de cabeça, náusea, vômito... Enfim, se a pessoa estiver diferente já é um sinal de atenção. A confusão mental no idoso também pode ser um sinal de alerta importante”, esclarece.
Como se proteger?
O médico alerta que a população deve beber água regularmente, mesmo sem sede, para prevenir a desidratação.
“A hidratação talvez seja o cuidado principal, mas não consuma apenas água pura. Deve fazer parte da hidratação sucos, chás e bebidas isotônicas. O uso exclusivo de água na hidratação pode levar uma hiponatremia, que é uma queda dos níveis de sódio, o que também pode ser danoso”, explica.
Além disso, o médico recomenda outros cuidados importantes: “Evite o consumo de bebidas alcoólicas, pois elas agravam a desidratação. Use protetor solar, bonés, chapéus, roupas leves e planeje as atividades ao ar livre para horários mais frescos do dia, antes das 10 horas e depois das 16 horas. Evite aglomerações, principalmente em ambientes fechados, e opte por alimentos leves e de fácil digestão”, orienta.
Além dos cuidados com o sol e o calor extremo, o clínico geral chama atenção para alternativas de driblar o tempo seco. “Umidifique o ambiente. Pode ser com o umidificador de ar, toalhas molhadas ou recipientes com água”, comenta.