A médica brasileira Juliana Magalhães foi indiciada, nesta terça-feira (26), pela morte da modelo Emmily Rodrigues, de 26 anos, que
O empresário Francisco Sáenz Valiente, de 52 anos, é o principal suspeito de ter jogado a jovem pela janela. Segundo informações da Rádio Francesa Internacional (RFI), os advogados de Emmily afirmam que Juliana era amante do empresário. Inicialmente, a médica brasileira era considerada uma das testemunhas de defesa de Francisco.
No entanto, a defesa da modelo acusou Juliana de omissão de socorro e participação no crime. Isso porque a médica teria uma “relação estável de amante com o empresário” e “fornecia mulheres” para ele.
O indiciamento rompe a estratégia da defesa e permite apontarmos para a nossa convicção de que a morte de Emmily foi um homicídio entre duas pessoas. Juliana não foi cúmplice nem encobriu. Foi coautora” disse a advogada Raquel Hermida.
Relembre o caso
A brasileira Emmily Rodrigues dos Santos, 26 anos, morreu após cair de um prédio de seis andares no bairro Libertad, em Buenos Aires, na Argentina, na quinta-feira (31). Um empresário, de 52 anos, foi preso suspeito de ter jogado a jovem pela janela.
O carro em que a brasileira e outras mulheres chegaram no apartamento, estava estacionado na calçada, na manhã de sexta-feira (31), conforme informações do jornal Clarín.
Apurações da polícia apontam que a brasileira caiu de uma janela do 6º andar do apartamento do empresário que, segundo a imprensa, teria organizado uma festa privada com a brasileira e outras duas mulheres, também brasileiras.
Na manhã de quinta-feira (30), dia do em que a brasileira caiu do apartamento, a Polícia Municipal recebeu um telefonema de um vizinho que informava que no 6º andar havia “uma mulher transtornada” e que, momentos depois, essa mesma pessoa havia caído.
A brasileira foi encontrada por policiais e pelos bombeiros, completamente nua, caída no chão. Ela foi socorrida, ainda com vida, por uma ambulância, mas Emmily morreu a caminho do hospital.
A versão do empresário
O empresário de 52 anos, ligado à agricultura e pecuária, garantiu à polícia a brasileira se atirou do 6° andar . “Ela começou a correr loucamente pelo apartamento, não conseguimos pegá-la. Ela tentou pular de uma janela e bateu na porta, até que viu uma porta aberta e pulou”, relatou o jornal Clarin.
Segundo vizinhos do prédio, ao jornal argentino, “as festas eram frequentes e, sempre que havia, ouvia-se música e gritos. O vizinho é conhecido por aquelas noitadas, gosta de se divertir ", confidenciou ao jornal uma fonte que preferiu não se identificar.