Os consumidores prejudicados pela empresa 123Milhas tem até o dia 26 de novembro para solicitar a inclusão na lista de quem tem valores a receber ou corrigir o valor a ser devolvido.
Os mais de 800 mil clientes que foram lesados pelo grupo podem verificar se estão na lista de credores no site:
A Defensoria Pública de Minas Gerais publicou uma
Como verificar ou solicitar inclusão na lista de credores?
- A orientação do próprio site,
rj123milhas.com.br, é que o cliente faça o cadastro na aba “Cadastra-se / Login, e consulte pelo CPF. - Feito isso, se os dados estiverem todos corretos, inclusive o valor a receber, basta concordar.
- Caso haja algum erro nos dados ou valor, é preciso fazer a Apresentação de Divergência.
- Se o nome do cliente não aparecer na lista, a opção é a Habilitação de Crédito. Nesses casos, é necessário anexar documentos como contratos e comprovantes de pagamento.
Após 26 de novembro, o Grupo 123 Milhas terá 90 dias para analisar os pedidos. E 60 dias, para apresentar o plano de pagamento das dívidas, inclusive com as datas.
Em nota, a empresa informou que vai apresentar o plano de recuperação judicial no prazo estipulado pela Justiça.
Confira a nota completa da 123Milhas:
‘O Grupo 123milhas informa que irá apresentar o seu plano de recuperação judicial no prazo estipulado pela Justiça. As empresas do grupo estão operando normalmente e têm como principal objetivo gerar recursos para honrar todos os compromissos financeiros com seus credores. Todas as passagens comercializadas são emitidas imediatamente. O Grupo 123milhas entrou com pedido de recuperação judicial em 29 de agosto de 2023 e, desde então, mantém constante diálogo com as autoridades competentes, adaptando suas atividades para atender às exigências legais’.
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Crise na 123milhas
A agência de viagens 123milhas surpreendeu milhares de clientes no dia 18 de agosto de 2023, após
No dia 29 de agosto, a 123milhas um pedido de recuperação judicial na 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, em Minas Gerais. No pedido, a empresa afirma que enfrenta a “pior crise financeira de sua história” e alega que “fatores internos e externos impuseram um aumento considerável de seus passivos nos últimos anos”. O pedido foi aceito pela Justiça no dia 31 de agosto.
Advogados ouvidos pela Itatiaia afirmam que a empresa não pode oferecer apenas vouchers como forma de reembolso para os clientes e explicam que os consumidores têm o direito ao ressarcimento em dinheiro.
