O ex-governador
A gaúcha, em entrevista à Folha de São Paulo, afirmou que procurou a Justiça em 19 de agosto de 2005, um ano após a morte de Brizola. Os testes foram feitos com o sangue dela, da mãe e dois filhos de Brizola, João e Neusa, na clínica Genealógica, Diagnósticos Moleculares, no Rio de Janeiro.
O resultado, que saiu em 2008, mostrou que Giselda é a mais nova, e, agora, a única filha viva do ex-governador.
Mesmo com o resultado que comprova o parentesco entre os dois, a Justiça apontou que os resultados foram inconclusivos e, consequentemente, a paternidade foi negada.
De acordo com a reportagem, Giselda recorreu da decisão em primeira instância. A advogada dela entrou com um pedido de liminar para que fosse garantida a inviolabilidade do túmulo de Brizola, para viabilizar a exumação dos restos mortais. Entretanto, o pedido foi negado e o processo foi arquivado em 2013.
Todos os três filhos reconhecidos do ex-governador já faleceram. Neusa morreu em 2011, José Vicente em 2012, e João Otávio em 2017.
A mãe de Giselda, Alma Topper, morreu aos 77 anos em 2009. Ela teria 21 anos de idade quando começou a trabalhar para a família Brizola no Rio Grande do Sul.
A esteticista nasceu 9 dias após Neusa Maria, a terceira filha do ex-governador, em