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‘Episódio sem precedência na história da empresa’, diz laboratório sobre transplantes com HIV no RJ

Empresa lamentou o caso e informou que irá prestar suporte médico e psicológico aos pacientes infectados com HIV e seus familiares

Laboratório responsável por análise fica em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense

Em um caso inédito no Brasil, seis pacientes transplantados no Rio de Janeiro receberam órgãos contaminados com o vírus do HIV. O responsável pela testagem do doador foi o PCS Laboratórios, empresa privada em Nova Iguaçu. A empresa foi interditada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e uma investigação foi aberta.

Em nota, o laboratório disse que abriu uma sindicância interna para apurar a responsabilidade da contaminação. A companhia ainda lamentou o caso e informou que dará suporte médico e psicológico aos pacientes infectados com HIV e seus familiares.

“Trata-se de um episódio sem precedentes na história da empresa, que atua no mercado desde 1969", informou. A empresa ainda destacou que está à disposição das autoridades policiais, sanitárias e de classe que investigam o caso.

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“O laboratório informou à Central Estadual de Transplantes os resultados de todos os exames de HIV realizados em amostras de sangue de doadores de órgãos entre 1º de dezembro de 2023 e 12 de setembro de 2024, período em que prestou serviços à Fundação de Saúde do Governo do Estado. Nesses procedimentos foram utilizados os kits de diagnóstico recomendados pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, disse.


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Fernanda Rodrigues é repórter da Itatiaia. Graduada em Jornalismo e Relações Internacionais, cobre principalmente Brasil e Mundo.