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O voo decolou horas antes de o Tribunal de Justiça de Pernambuco decretar a prisão do cantor em meio às investigações da ‘Operação Integration’, sendo a mesma que prendeu a influenciadora e advogada Deolane Bezerra, sobre um suposto esquema de lavagem de dinheiro. Segundo pessoas ligadas ao cantor, o voo partiu à 1h16 da madrugada de segunda com destino a Miami, conforme o g1.
Na tarde do mesmo dia, a juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, expediu a ordem de prisão. O caso é investigado pela Polícia Civil de Pernambuco, que avisou a Polícia Federal sobre a restrição.
Procurada, a defesa do cantor disse que "é uma decisão totalmente contrária aos fatos já esclarecidos” e que vai provar a inocência dele.
A ordem de prisão
Na ordem de prisão, a juíza diz que “a conivência de Nivaldo Batista Lima [Gusttavo Lima] com foragidos não apenas compromete a integridade do sistema judicial, mas também perpetua a impunidade em um contexto de grave criminalidade”. Para embasar a justificativa, a decisão cita que Gusttavo Lima deu “guarida a foragidos” e cita uma viagem em que o cantor fez para a Grécia com
José André e Aislla Sabrina são sócios da empresa de apostas Vai de Bet e investigados na ‘Operação Integration’. A reportagem da Itatiaia, registrou que na noite desta segunda-feira (23), a sócia da casa de aposta, se apresentava em suas redes sociais como
“No dia 7 de setembro de 2024, o avião de matrícula PS-GSG retornou ao Brasil, após fazer escalas em Kavala, Atenas e Ilhas Canárias, pousando na manhã do dia 8 de setembro no Aeroporto Internacional de Santa Genoveva, em Goiânia. Curiosamente, José André e Aislla não estavam a bordo, o que indica de maneira contundente que optaram por permanecer na Europa para evitar a Justiça.”
Acusações contra o cantor
Dois pontos principais pesam contra Gusttavo Lima na decisão da Justiça de Pernambuco:
- Suspeita de ter dado guarida a foragidos: A investigação aponta que, durante uma viagem à Europa, o cantor teria levado pessoas foragidas da justiça para sua festa de aniversário na Grécia. Na volta, teria deixado essas pessoas na Espanha, demonstrando possível conivência com a criminalidade.
- Ocultação de bens e dinheiro: A justiça também menciona a suspeita de ocultação de bens e dinheiro proveniente dos jogos de internet, as chamadas ‘bets’. A investigação aponta uma movimentação financeira de mais de 9 milhões de reais e relações com os donos da ‘Vai de Bet’.
As autoridades brasileiras estão em contato com as autoridades dos Estados Unidos para determinar os próximos passos do caso. Por ora, o processo corre sob segredo de justiça, limitando as informações disponíveis ao público.