Após o piloto Pedro Rodrigues Parente Neto, de 37 anos, desaparecer ao transportar uma aeronave de Goiânia para Venezuela, a mãe dele, Maria Eugênia Buta, viajou para Boa Vista, em Roraima para buscar informações sobre o filho. A dentista trabalha em uma clínica em Copacabana, no Rio de Janeiro, e afirmou que irá “mover céus e terras” para encontrá-lo.
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Pedro Rodrigues está desaparecido desde 1° de setembro deste ano. Na última vez em que foi visto, ele pilotava a aeronave monomotor Bellanca Aircraft na cidade de Caicara del Orinoco. Maria Eugênia irá passar uma semana em Boa Vista para encontrar informações sobre o filho.
Inicialmente, o piloto havia informado a mãe no dia que desapareceu que iria viajar para Bahia, contudo, após o sumiço, ela descobriu que ele foi para Venezuela. Ao jornal Extra, Maria Eugênia afirmou que espera que o filho esteja bem e que se ele estiver fazendo algo de errado ele irá pagar pelos atos dele.
Viagem para Venezuela
A aeronave que Pedro Rodrigues pilotava é do empresário brasileiro Daniel Seabra de Souza, que atua no ramo da mineração. Conforme Souza, o piloto pousou em Caicara del Orinoco e ficou no local por alguns dias.
Em entrevista à Globo, o empresário afirmou que comprou a aeronave recentemente no Brasil e que, no mês passado, contratou Pedro para buscar o avião na Venezuela. Souza também disse que eles iriam voltar ao território brasileiro no dia 4 de setembro para fazer, no dia 6, o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade.
Contudo, o empresário afirma que a última vez na qual viu o piloto foi no dia 1° deste mês na Venezuela. Mas, que já no dia 2, não viu nem Pedro Rodrigues, nem a aeronave.
A Força Aérea Brasileira informou que o último plano de voo registrado pelo avião aconteceu no dia 17 de agosto, saindo de Boa Vista para uma fazenda em Amajari, município também localizado em Roraima e que faz fronteira com a Venezuela.
Apesar de Daniel Seabra de Souza e Pedro Rodrigues terem sido vistos no país vizinho, não há registros de que o piloto tenha solicitado permissão para entrada na Venezuela com o avião. A FAB também declarou que depois do voo feito em agosto, não houve outros planos de voo registrados pela aeronave.
Por fim, a instituição disse que esta investigando possíveis acidentes com o avião ou outros voos que podem ter sido feitos pela aeronave. O Ministério das Relações Exteriores afirmou à CBN que acompanha o caso por meio da Embaixador do Brasil em Caracas, capital Venezuelana.