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CACs treinaram PCC para ataques do Novo Cangaço, diz PF

De acordo com investigações, colecionadores de armas, atiradores e caçadores se tornaram fornecedores de armas e munições para facções criminosas no país

Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs) treinaram integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) atirar com armas de fogo com alto para ataques conhecidos como “novo cangaço”.

Isso é o que indicou uma investigação da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) que deflagraram a segunda fase da Operação Baal e prenderam três pessoas nessa terça-feira (11).

A modalidade de crime envolve roubos a bancos, carros fortes, caixas eletrônicos nos quais facções fortemente armadas exercem domínio territorial de bairros e até cidades.

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Um vídeo, obtido pelo G1, mostra quando o investigado, que tem registro como CAC, explica para dois integrantes do PCC a usarem um fuzil. De acordo com a PF e o MP, esse mesmo investigado responde por porte irregular de arma de uso restrito e tinha a função de comprar e vender de maneira ilegal armamento e munição para a facção criminosa.

Na primeira fase da operação, quatro CACs que forneceram armas e munições para o PCC foram detidos. De acordo com o G1, eles teriam financiado ações em Criciúma (SC) (2020), Guarapuava (PR) (2022), Araçatuba (SP) (2021) e Confresa (MT) (2023).


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