O jornalista Sérgio Cabral morreu, na manhã deste domingo (14), aos 87 anos, após cerca de três meses internado em um hospital no Rio de Janeiro. A morte foi confirmada pelo filho dele, o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral Filho, através das redes sociais. “Ele resistiu por três meses. Peço a vocês que orem por ele, pela alma dele, por tudo que ele fez pelo Rio de Janeiro, pelo Brasil, pela música e pelo futebol”, disse. “Não é porque é meu pai, mas, o Rio deve muito a ele, a música, os artistas populares, o esporte e a política devem muito a ele. Enfim, uma figura múltipla”, acrescentou.
“Ele resistiu por três meses. Peço a vocês que orem por ele, pela alma dele, por tudo que ele fez pelo Rio de Janeiro, pelo Brasil, pela música e pelo futebol”, disse. “Não é porque é meu pai, mas, o Rio deve muito a ele, a música, os artistas populares, o esporte e a política devem muito a ele. Enfim, uma figura múltipla”, acrescentou.
Sérgio Cabral completou 87 anos no último 27 de maio, e o estado de saúde dele era frágil. Ainda não há informações sobre o velório.
Trajetória. Jornalista, Sérgio Cabral foi um dos fundadores de O Pasquim ao lado de Jaguar, Tarso de Castro e Ziraldo. A publicação veiculada semanalmente foi um dos pontos históricos de resistência à Ditadura Militar, e Cabral chegou a ser preso pela atuação no semanário. Ele foi uma das figuras mais importantes da música carioca, grande entusiasta do Carnaval e escreveu biografias de Nara Leão, Tom Jobim e Pixinguinha.
Na política, Sérgio Cabral teve três mandatos na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro entre os anos de 1983 e 1993. Depois, seguiu como conselheiro do Tribunal de Contas do Município (TCM) até ser aposentado compulsoriamente aos 70 anos, em 2007.