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Caso Djidja Cardoso: mãe e irmão de ex-sinhazinha lideravam grupo de rituais com uso de drogas, diz polícia

Grupo com nome de “Pai, Mãe, Vida”, forçava o uso de cetamina, um composto utilizado para induzir e manter anestesia (em pessoas e animais)

Djidja, a mãe Cleusimar Cardoso e o irmão.

Após a prisão da mãe e irmão da empresária e ex-sinhazinha do boi-bumbá Garantido, Djidja Cardoso, achada morta em Manaus, a investigação da Polícia Civil (PC), apontou que os dois mantinham um grupo com nome de “Pai, Mãe, Vida”, que forçava o uso de katemina, também chamado de cetamina -, em rituais na capital do Amazonas. Além dos familiares, funcionários do salão de beleza da família foram presos.

A substância - Ketamina ou Cetamina, é um composto utilizado para induzir e manter anestesia (em pessoas e animais), por criar estado de transe, proporcionando alívio de dor e sedação. Vendida comercialmente como Ketalar e Cetamin, por exemplo, também é utilizada de forma recreativa e pode provocar perda de memória.

Ao todo, cinco mandos de prisão preventiva foram expedidos pela Justiça. Na lista de crimes, estão associação para o tráfico, também pelo crime de estupro, em nome do irmão de Djidja e tráfico de drogas. As informações, são do portal G1.

Djidja, a mãe Cleusimar Cardoso e o irmão, Ademar Cardoso.

O grupo era liderado pela mãe e pelo irmão da ex-sinhazinha. A polícia também investiga se há relação entre a morte de Djidja e a atuação do grupo.

Cleusimar e Ademar Cardoso, mãe e irmão da ex-sinhazinha, e Verônica da Costa, gerente da rede de salões de beleza, chamada Belle Femme, que pertence à família, foram presos sob efeito de drogas enquanto tentavam fugir da polícia na tarde de quinta-feira (30).

Dilemar Cardoso Carlos da Silva, Djidja, como era conhecida, morreu aos 32 anos na casa em que vivia, no bairro Cidade Nova, em Manaus. Ela era uma das principais personagens, a Sinhazinha, do Boi Bumbá Garantido na festa de Parintins. O corpo foi levado ao IML e sepultado nesta quarta-feira (29). Na residência, a polícia apreendeu materiais como seringas, anestésicos, medicamentos de uso controlado e frascos de ketamina. Além de computadores e uma mala que devem ser periciados.

Os três presos foram levados para o 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), mas não foram ouvidos durante a noite. Segundo a advogada de defesa, os clientes estavam sob efeito de drogas e por isso não tinham condições de falar em depoimento.

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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), já trabalhou na Record TV e na Rede Minas. Atualmente é repórter multimídia e apresenta o ‘Tá Sabendo’ no Instagram da Itatiaia.