A defesa de Érika de Souza, 42 anos, entrou com pedido de revogação da prisão. Nesta quinta-feira (18), a Justiça converteu a prisão em flagrante de Érika em preventiva. Ela foi detida depois de levar o tio idoso, já sem vida, para sacar um empréstimo em uma agência bancária do Rio de Janeiro.
A defesa dela pede que, caso não ocorra a suspensão da prisão, que a suspeita responda em liberdade durante as investigações, com a alegação de que ela tem uma filha de 14 anos com deficiência que depende de cuidados especiais. No pedido de Habeas Corpus, a defesa destacou que “não existem mais fundamentos para a manutenção da prisão” da dona de casa, “uma vez que os indícios se baseiam apenas em um clamor público de que Érika havia levado um cadáver até o banco para tentar aplicar um golpe do empréstimo, o que não é verdade”.
“Às vezes, não é porque o caso nos causa estranheza ou um clamor social, ele é o suficiente para trazer uma tratativa diferenciada, até porque a gente tem que se basear na lei”, disse a advogada Ana Carla de Souza.
O caso aconteceu na tarde da última terça-feira (16). Érika levou o tio, Paulo Roberto, de 68 anos, para retirar um empréstimo de R$17 mil em uma agência bancária, no bairro de Bangu, Zona Oeste do Rio. Desconfiados da aparência e da não reação do idoso, funcionários da agência acionaram o Samu e o óbito foi constatado. Érika foi presa em flagrante.
O corpo do idoso ainda está no IML aguardando documentação dos familiares para que seja realizado o enterro gratuito, solicitado pelos parentes. A polícia ainda tenta saber se