Mensagens que revelam ‘medo’ causado pelo procurador Demétrius Oliveira de Macedo, que agrediu da Procuradora-Geral de Registro Gabriela Samadello Monteiro de Barro, chamam atenção para a convivência com o agressor. O diálogo foi divulgado, nesta sexta-feira (24), pelo g1.
No dia 27, iniciaram o assunto. “O doutor Demétrius acabou de vir aqui, era 17h33, a ‘Pri’ [funcionária] falou com ele: ‘Voltou, doutor?’, mas ele nem a respondeu. Foi direto na sua sala e, depois enfiou a cabeça na sala da doutora Kátia. Veio para ‘quebrar o pau’, estava transtornado”, disse funcionária da Prefeitura de Registro (SP), à Gabriela, procuradora agredida
No dia 30 de maio, a procuradora-geral Gabriela relatou “medo” e falou que “precisava fazer alguma coisa”. No decorrer da conversa, ela disse ainda que pediria o afastamento de Macedo.
Conforme mostra os registros das mulheres na reportagem, elas decidiram estabelecer “regras” para afastar os riscos de trabalhar ao lado do colega. Entre elas: não trabalhar após o horário de expediente e trancar portas.
Feminicídio
O Ministério Público de São Paulo denunciou nessa quinta-feira (23), o procurado por tentativa de feminicídio no caso do espancamento.
Demetrius foi preso na manhã desta quinta-feira, 23, em uma clínica de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.