O Enem 2023 teve 60 redações nota 1.000. Trata-se de um número superior ao registrado na edição de 2022, quando foram 18. Para a organização da prova, o resultado está relacionado ao tema da redação: “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”. Quatro das notas 1.000 são de estudantes da rede pública de ensino.
A Página do Participante do Enem, no entanto,
O ministro da Educação, Camilo Santana, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Manuel Palácios, apresentaram nesta terça-feira (16) os dados da última edição do Exame Nacional do Ensino Médio.
A prova, aplicada em novembro, registrou pela primeira vez em dois anos, o crescimento no número de inscritos e participantes. Entretanto, a diferença entre a quantidade de estudantes que se inscrevem e daqueles que, de fato, comparecem aos dois domingos preocupa o Ministério da Educação, que deve priorizar o engajamento dos alunos para aumentar a participação na prova.
Entre os quatro milhões de pessoas que se inscreveram, apenas 68% deles — cerca de 2,7 milhões — compareceram nos dois domingos. Outro alerta aceso pela edição passada do Enem diz respeito à participação dos estudantes da rede pública; os números indicam que muitos adolescentes se formam no terceiro ano do Ensino Médio, mas não participam do exame — apenas cerca de 46,7% dos estudantes de rede pública, que concluíram as séries escolares, realizaram a prova no ano passado. A participação é ainda menor no recorte para Minas Gerais: 41,5% dos formandos na rede pública realizaram a prova.
Em relação às notas dos alunos, a nota média dos estudantes em todas as cinco áreas fora em torno de 500 pontos. A menor nota obtida na redação foi 40; a máxima, 1000. Em Matemática e suas tecnologias, a menor nota foi 319,8; a maior, 958,6 — também a maior diante das outras áreas do conhecimento: Linguagens, Ciências Humanas e Ciências da Natureza.
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