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Polícia vai fazer reconstituição digital da morte de torcedora do Palmeiras

Investigação agora é feita pelo DHPP, que procura por suspeito

Gabriela Anelli, de 23 anos, morreu dois dias depois de ser atingida por estilhaços de garrafa

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo vai fazer uma reconstituição digital para investigar a morte da torcedora do Palmeiras Gabriela Anelli, de 23 anos. O departamento assumiu a investigação na sexta-feira (14). A jovem morreu depois de ser atingida por estilhaços de uma garrafa de vidro, em frente ao Allianz Parque.

A reconstituição será feita com base nas imagens que a polícia conseguiu ter acesso. O objetivo é identificar o que cada pessoa fazia no momento da confusão entre as torcidas do Palmeiras e do Flamengo, no dia 8 de julho, e saber exatamente de onde saiu a garrafa que atingiu e matou a jovem.

Pelo menos 10 pessoas são investigadas por terem atirado garrafas na confusão de torcedores. Para o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), o responsável por atirar o objeto é um homem de barba e camiseta cinza que apareceu nas imagens. A polícia tenta identificá-lo.

Na quarta-feira (12), um rapaz que estava preso suspeito de ter arremessado a garrafa foi solto por decisão da Justiça. O indiciamento dele como responsável provocou a troca de comanda na investigação, que estava com a Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) de São Paulo.

Ao decidir pela revogação da prisão do suspeito, a juíza considerou o delegado que estava à frente do caso como “despreparado”. A Polícia Civil defendeu a legalidade da prisão do suspeito.

Jornalista há 15 anos, com experiência em impresso, online, rádio, TV e assessoria de comunicação. É repórter da Itatiaia em São Paulo.