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Ciclone extratropical deixa quatro mortos no Brasil; veja como fica a previsão do tempo para esta sexta (14)

Mortes ocorrem em São Paulo, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina

Os especialistas explicam que uma frente fria que está na Argentina avançará para o Brasil com a saída do ciclone

O ciclone extratropical provocou estragos no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo nessa quarta-feira (12), causando quatro mortes e muitos estragos. As informações são da TV Globo.

Em São Paulo, duas pessoas morreram: em São José dos Campos, uma árvore atingiu um carro de autoescola e a estudante que estava na direção morreu. Em Itanhaém, na Baixada Santista, uma idosa faleceu ao encostar em um cabo de energia, derrubado pela força do vento.

No Rio Grande do Sul, mais de 50 municípios são atingidos pelo ciclone, que deixou um morto na cidade de Rio Grande, além de 29 feridos.

A queda de uma árvore matou um homem em Brusque, Santa Catarina. Lá, mais de 300 mil residências estão sem luz devido às fortes rajadas de vento.

No Paraná, pelo menos 20 municípios foram atingidos pelo ciclone; há registro de queda de árvores e destelhamento de casas. Os ventos chegaram a 90 quilômetros por hora.

‘O pior já passou’

Já passou o período de maior intensidade dos efeitos do ciclone extratropical que atinge principalmente as regiões Sul e Sudeste do Brasil, segundo meteorologistas ouvidos pela CNN. Entretanto, algumas rajadas de vento devem ser sentidas até o fim desta sexta-feira (14).

O meteorologista Olivio Bahia, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), explica que o ciclone extratropical já está no mar, se afastando do Brasil. Ainda assim, rajadas de vento poderão ser sentidas até o norte do Rio de Janeiro e litoral do Espírito Santo até a noite de sexta-feira (13), mas sem a mesma força.

O especialista alerta, então, que entre hoje e amanhã continua a preocupação na região costeira para ressaca e ondas.

Ciclones não são incomuns

Os meteorologistas explicaram que os ciclones extratropicais não são incomuns nesse período do ano, mas se formam, geralmente, com maior incidência no oceano.

Esse ciclone, entretanto, se formou no continente, atingindo área de terra muito maior do que o comum.

Não há previsão para ciclones com a mesma intensidade nos próximos dias. Outros podem se formar até agosto, mas ainda não é possível prever a força deles.

(com informações de CNN)

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