Nesta quinta-feira, a ex-jogadora de vôlei Paula Borgo, com passagem pela Seleção Brasileira principal,
Segundo o Instituto Nacional de Câncer, o câncer de estômago é o terceiro mais comum nos homens e o quinto mais comum nas mulheres. A médica oncologista Lais Guedes explica que a chance de sobrevida do câncer de estômago é de 70% caso seja feito o diagnóstico precoce. Entretanto, se a doença já estiver mais profunda as chances caem para 30% e, em casos de metástase, gira entorno de 5%.
“O diagnóstico pode ser difícil porque como os sintomas são inespecíficos, muitas vezes os médicos acabam associando a outras coisas mais simples. Então uma dor abdominal pode acontecer em outras situações, sensação de enjoo, vômito, empachamento, outras doenças também podem dar então isso é um fator de confusão”, explica a médica.
Entretanto, a profissional de saúde afirma que alguns sintomas são sinais de alerta, especialmente quando já estão atrapalhando a qualidade de vida do paciente.
“A anemia, paciente muito emagrecido, paciente que não consegue comer, aí vamos direcionar melhor a investigação. Às vezes o paciente já fez o tratamento e não melhorou, então precisa investigar melhor isso”.
Prevenção e tratamento do câncer de estômago
A oncologista Lais Guedes afirma que não existe um perfil de pacientes que costumam desenvolver o câncer de estômago. Ela afirma, entretanto, que pacientes obesos e pessoas com problema recorrente de refluxo têm maior chance de desenvolver a doença. Além disso, a genética e estilo e vida também são relacionados ao câncer de estômago.
“A doença está mais relacionada aos hábitos de vida do paciente e se tem uma história familiar, principalmente se tiver um parente jovem que teve um câncer gástrico. A melhor maneira de prevenir é com hábitos de vida saudáveis. Então alimentação rica em frutas e verduras, manter o peso corporal adequado, evitar o tabagismo, evitar embutidos e bebidas alcoólicas, fazer atividade física”.
Quanto ao tratamento, Lais Guedes explica que vai depender do estágio da doença. Em casos de diagnósticos precoces é realizada uma cirurgia, às vezes acompanhada de quimioterapia. Já a radioterapia é usada em casos mais selecionados.
Entretanto, nos casos da doença mais avançada, a cirurgia não é mais uma recomendação e a quimioterapia é usada visando controlar o câncer.