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Após conceder guarda provisória, Justiça proíbe influenciador de gravar vídeo com capivara Filó

O Ibama entendeu que o animal vivia em seu habital natural, sem restrições, e concedeu o retorno de forma imediata da capivara ao seu tutor

O jovem influenciador foi multado em R$ 17 mil sob acusação de maus-tratos e retirada do animal selvagem

A Justiça do Amazonas concedeu, no último domingo (30), ao influenciador Agenor Tupinambá, a guarda provisória da capivara Filó. Entretanto, ele continua proibido de publicar vídeos com o animal.

De acordo com denúncia da deputada estadual Joana Darc, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) não estava cumprindo com o combinado, que era permitir que o influenciador visitasse o animal. Pouco depois, ao conseguir entrar no local, ela mostrou que o instituto não tinha estrutura para abrigar Filó, que ficou presa em uma gaiola.

O Ibama entendeu que o animal vivia em seu habital natural, sem restrições, e concedeu o retorno de forma imediata da capivara ao seu tutor.

“Ante o exposto, concede a tutela provisória de urgência para que, até o desfecho da lide, seja deferida a guarda provisória da capivara Filó a Agenor Bruce Tupinambá, Como consequência, determino que o Ibama seja compelido a fazer a entrega do animal ao autor, imediatamente”, diz parte do documento.

Multa

O jovem influenciador foi multado em R$ 17 mil sob acusação de maus-tratos e retirada do animal selvagem do habitat natural. Em decorrência disso, Agenor abriu uma vakinha online para ajudar a custear o valor.

O assessor de Agenor explicou que eles conseguiram em menos de 24 horas mais de R$ 90 mil. Com isso, a ação foi encerrada. O dinheiro que sobrar será usado para ajudar instituições de proteção animal. Caso a multa seja retirada, essa quantia também será doada.

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