A jornalista da
Em 2019, ela descobriu um tumor no cérebro e, na época, ela foi afastada temporariamente da emissora. A causa da morte não foi informada. Glória deixa duas filhas, Maria e Laura.
Em 1977, ela se tornou a primeira repórter a entrar ao vivo e a cores no Jornal Nacional. Na ocasião, a jornalista mostrou o movimento de saída de carros do Rio de Janeiro durante um fim de semana.
Ela também foi a primeira mulher brasileira a cobrir uma guerra: o conflito nas Malvinas (1982).
“Eu quis ir. Eu pedi para meu diretor na época, o Armando Nogueira, porque só iam homens, o tempo inteiro, desde que a guerra começou, e assim eu estava muito dividida, eu queria ir, mas eu estava com medo. É uma coisa que eu tenho exercitado na minha vida, o medo não pode me paralisar, e aí todo dia eu ia na sala do Armando e dizia: ‘Armando, deixa eu ir, deixa eu ir, já foram tantos homens’. E ali ele disse assim: chega de me encher o saco, então tá bom, vai. Quando ele disse, eu tremi na base, mas eu não podia recuar”, lembrou a jornalista durante o programa Roda Viva, em março de 2022.
Glória ainda fez reportagens sobre a invasão da embaixada brasileira do Peru por um grupo terrorista (1996), os Jogos Olímpicos de Atlanta (1996) e a Copa do Mundo na França (1998).
Desde 2010, ela integrava a equipe do Globo Repórter.