O Banco Central divulgou nesta segunda-feira (14) um relatório apontando o crescimento de 1,36% da economia brasileira no terceiro trimestre de 2022.
De acordo com o Índice de Atividade Econômica (IBC-BR), dado do Banco Central que é considerado uma “prévia do PIB”, em setembro o país registrou variação positiva de 0,05%, após ter contraído em agosto. A expectativa era que houvesse uma nova queda no mês de setembro, o que não se confirmou.
Em comparação com setembro do ano passado, o índice registrou uma alta de 4%. No aculumado de 12 meses, o avanço foi de 2,34%.
O Banco Central revisou dados de seu IBC-Br na série com ajuste. O IBC-Br de agosto continuou em -1,13%, mas o resultado de julho foi de +1,67% para +1,68%, enquanto o de junho passou de +0,75% para +0,74%.
O índice de maio continuou em -0,20%, enquanto o indicador de abril foi alterado de -0,43% para -0,46%. O resultado de março passou de +1,13% para +1,12%.
Projeções
Conhecido como uma espécie de “prévia do BC” para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.
A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2022 é de crescimento de 2,7%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro.
O IBGE divulgará os dados oficiais do PIB do terceiro trimestre no dia 1 de dezembro, após informar que a economia teve no segundo trimestre crescimento de 1,2%.
A expectativa para o final deste ano é de enfraquecimento da economia, mesmo diante de estímulos fiscais, conforme os efeitos defasados do forte aperto monetário adotado pelo Banco Central começam a aparecer.