Na última terça-feira (22), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou a cerimônia de premiação do
Os queijos foram divididos em três categorias: tradicional com maturação entre 30 e 180 dias; com tratamento térmico; e com adições de ingredientes como condimentos, aromatizantes ou outros elementos. Cada categoria contou com cinco finalistas, todos ganharam certificado.
O primeiro colocado da categoria tradicional foi Leomar Melo Martins, do Sítio Aliança, de Santana do Itararé (PR), com o queijo Maná Paraná. Já a categoria tratamento térmico teve o produtor Carlos Henrique Lamim, do Rancho Maranata, de Virgínia (MG), com o queijo Maranata Ouro como vencedor. Por último, a categoria adição/condimentos teve como vencedora a produtora Luzita Camargo, da queijaria Mulekinha, de Ibiúna, com o queijo Montanha.
Os três primeiros colocados em cada uma das três categorias também receberam premiação em dinheiro e o Selo de Participação Ouro, Prata e Bronze, como reconhecimento da excelência.
Segundo o presidente da CNA, José Mário Schreiner, o evento é importante por reconhecer a diversidade da produção agropecuária brasileira e valorizar o trabalho dos pequenos e médios produtores rurais. “Esse prêmio é uma grande oportunidade para quem não atua em escala industrial. No segmento do leite e do queijo, o impacto positivo da iniciativa é muito significativo, pois é uma atividade que gera milhões de empregos em todo o país”, afirmou.
Profissionalização e valorização
O Prêmio Brasil Artesanal é uma iniciativa do Programa Nacional de Alimentos Artesanais e Tradicionais da CNA que promove concursos desde 2019 voltados à valorização de pequenos e médios produtores rurais. Além de queijos, a premiação já contemplou alimentos como chocolates, cachaças, cafés especiais e mel. O objetivo é incentivar a profissionalização da atividade e agregar valor aos produtos. Nesta edição, foram 304 queijos inscritos de 185 produtores em 22 Estados.
Para o produtor Leomar Melo Martins, a premiação da CNA é uma oportunidade de perpetuar sua história. “O prêmio aumenta a nossa responsabilidade de seguir produzindo com ainda mais qualidade, valoriza nossa produção e nos permite viver desse sonho”, declarou.
Carlos Henrique Lamim afirmou que receber o prêmio dá ainda mais sentido ao trabalho no campo. “Com toda assistência técnica e suporte que recebemos do Senar, conseguimos aperfeiçoar nossa produção e aumentar a qualidade do nosso queijo para chegar até aqui”.
Confira a classificação geral dos finalistas:
Queijo Tradicional (Maturado)
1º Lugar – Leomar Melo Martins - Queijo Maná Paraná - Sítio Aliança (PR)
2º Lugar – Gabriel Lorezon – Queijo Colonial - Laticínios Beija-Flor (RS)
3º Lugar – Eder Augusto Duarte – Queijaria Elied (SP)
4º Lugar – Rodrigo Rocha – Vacananet Queijaria Artesanal (GO)
5º Lugar – Ivanor Schmidt – Queijaria Celeiro (RS)
Queijo de Tratamento Térmico
1º Lugar – Carlos Henrique Lamim – Rancho Maranata (MG)
2º Lugar – Ozama Padilha – Serra dos Macacos (PR)
3º Lugar – Jackson Marques – Fazenda Campo Alegre (MT)
4º Lugar – Gervaso da Silva – Queijaria Sítio das Oliveiras (GO)
5º Lugar – Marcelo Somacal – Queijaria Somacal (RS)
Queijo com Adição/Condimentos
1º Lugar – Luzita Camargo e Airton Celso – Mulekinha Queijos Artesanais (SP)
2º Lugar – Gezina Verburg – Queijaria Cornélia (PR)
3º Lugar – João Vicente Rodrigues – Serra do Balsamo (GO)
4º Lugar – Raimundo Nonato – Queijaria Sô Toní (MG)
5º Lugar – Martina Sgarbi – Queijaria Martina (SP)