A
safra 2024-2025 de Cafés do Brasil atingiu uma receita cambial recorde nas exportações, chegando a US$ 14,7 bilhões com a venda de 45,58 milhões de sacas de 60kg ao preço médio de US$323,05. Apesar do crescimento da receita, o número de exportações caiu 3,9% em comparação com as 47,45 milhões de sacas exportadas na safra passada. Já a receita cambial teve um aumento de 49,5% se comparada com os US$9,84 bilhões anteriores.
Os dados fazem parte do
Relatório mensal junho 2025, do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – Cecafé. Segundo o documento, o volume total exportado dos cafés da espécie Coffea arabica foi 34,80 milhões de sacas, representando 76,35% das exportações. Em segundo lugar ficou a espécie Coffea canephora (robusta + conilon), com 6,57 milhões de sacas, correspondendo a 14,41%. Em terceiro lugar, destaca-se o café solúvel, com 4,15 milhões de sacas, representando cerca de 9,12% do total exportado. Por último, o café brasileiro Torrado & Moído teve 56,86 mil sacas exportadas.
De acordo com o Relatório, os Estados Unidos foi o país que mais importou os cafés brasileiros, totalizando 3,31 milhões de sacas de 60kg, representando 17,1% do volume total. A Alemanha ocupa a segunda posição, com 2,39 milhões de sacas (12,3%), seguida pela Itália, em terceiro lugar, com 1,56 milhão de sacas (8,1%), o Japão em quarto lugar, com 1,24 milhão de sacas (6,4%). E, por fim, na quinta posição, está a Bélgica, que adquiriu o equivalente a 1,17 milhão de sacas de 60kg (6%).
Os dados ainda demonstram que as exportações de cafés diferenciados, ou seja, aqueles de alta qualidade ou certificados por práticas sustentáveis, representaram 19,5% do total das vendas. Isso equivale a 8,91 milhões de sacas de 60 kg enviadas para o exterior. Esse volume, vendido a um preço médio de US$369,56 por saca, gerou uma receita de US$3,29 bilhões, representando 22,4% do total arrecadado com as vendas da safra 2024-2025.
