Um foco de
Após a identificação do foco, entidades e produtores seguem trabalhando para amenizar os efeitos e não prejudicar o abastecimento.
A presidente da Associação Central dos Fruticultores do Norte de Minas (Abanorte) e presidente da Comissão Técnica de Fruticultura do Sistema Faemg Senar, Nilde Lages, também compartilhou as medidas tomadas pela entidade. “O próprio IMA, a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, juntamente à Emater e outras entidades, vieram para o Norte de Minas para planejarmos as primeiras ações, com o apoio da Abanorte, dos fruticultores, dos distritos de irrigação e da prefeitura municipal de Jaíba. Ainda assim, tudo depende de uma ação comprometida e colaborativa do bananicultor, que é quem mais pode fazer pela defesa do polo de produção”, afirma.
Apesar da situação exigir atenção redobrada, os bananicultores seguem otimistas com o controle total da doença. O bananicultor João Marcelo Caires Antunes diz que é importante ter tranquilidade. “Precisamos continuar todo o trabalho de manejo com competência. É importante fazer os monitoramentos, os controles e o trato cultural na hora certa!”, afirma.
Orientações
O técnico de campo do Sistema Faemg Senar, Kaike Lacerda, conta que os próprios produtores podem agir, caso identifiquem a Sigatoka Negra.
“Ao identificar a doença, faça a poda sanitária, ou seja, a desfolha das partes adoentadas do seu bananal. Amontoe essas folhas e jogue algum material para acelerar a decomposição, como exemplo, cal virgem”. Kaike diz que é importante que o produtor também melhore a circulação de ar e a incidência de luz natural no bananal. “Quanto mais fechado for, maior é a probabilidade do fungo proliferar!”, esclarece.
A recomendação é que também seja feito o uso de fungicidas sistêmicos como forma de prevenção e controle, aliado à troca constante desses produtos para que a banana não crie resistência ao fungo.