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‘De primeira': Vinho mineiro conquista título de Sauvignon Blanc mais bem pontuado do Brasil

O vinho da vinícola Alma Gerais alcançou 92 pontos na 14ª edição do Guia Adega Brasil e entrou no ranking dos 20 melhores nacionais avaliados pela revista

A primeira safra de uma vinícola mineira foi um sucesso que rendeu um título importante. O Alma Gerais vinho branco seco conquistou o título de Sauvignon Blanc mais bem pontuado do Brasil.

O vinho alcançou 92 pontos na 14ª edição do Guia Adega Brasil e entrou no ranking dos 20 melhores nacionais avaliados pela revista, que avaliou quase mil amostras de 115 vinícolas brasileiras.

Ele foi produzido na vinícola Alma Gerais, localizada em Bom Sucesso, no Sul de Minas. Outros dois vinhos da primeira sagra da vinícola, o Syrah Tinto e o Syrah Rosé, enviados para avaliação, também receberam notas altas, 90 e 91 respectivamente.

‘Na nossa primeira safra produzimos apenas os três rótulos e todos com esse reconhecimento. Isso reafirma que a nossa vinícola já nasce com padrão de excelência e, ao mesmo tempo, atesta o surgimento de uma viticultura muito competente em Minas Gerais, da qual temos orgulho de fazer parte’, destaca o CEO da Alma Gerais, Alessandro Rios.

Segundo Rios, uma combinação de fatores produtivos foi responsável pelo sucesso do trio de vinhos bem avaliados. Desde o nível dos profissionais envolvidos no processo a decisões sobre o plantio, que incluem consultoria de alto nível e cuidado com os vinhedos.

‘Um terroir — conjunto de fatores que influenciam na produção de um vinho — especial também pode ser elencado como o responsável por esses resultados’, acrescenta Rios que cita, ainda, um investimento robusto de tecnologia na vinícola, fruto de seu know-how — conjunto de conhecimentos — na indústria láctea.

O CEO também destaca os trabalhos de dois profissionais reconhecidos no Brasil e no exterior: o engenheiro agrônomo, professor e sommelier chileno, René Vasquez e Frederico Novelli, especialista na produção de uvas para vinhos de inverno.

Já na enologia — ciência que estuda todos os aspectos relativos ao vinho — a Alma Gerais recebeu orientações estratégicas do enólogo chileno Mário Geisse, que abriu o mercado da Chandon na América do Sul na década de 70 e é, hoje, referência nacional na produção de espumantes, sendo proprietário da Cave Geisse, no Rio Grande do Sul.

‘A expertise que estamos adquirindo na produção deste vinho branco classificado com nota 92 pela Adega, se deve, especialmente, ao nível de conhecimento que obtivemos na consultoria com o Geisse’, afirma Rios.

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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), Giullia Gurgel é repórter multimídia da Itatiaia. Atualmente escreve para as editorias de cidades, agro e saúde
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