No estande da marca que o escolheu como embaixador, ele lembrou a origem humilde em Goiás e a família de pequenos agricultores que produzia tudo o que consumia, com exceção do querosene para as lamparinas que iluminavam a casa e o sal.
“Eu nasci em um sítio chamado Sítio Novo e em boa parte da minha infância me criei nesse sítio. A primeira vez que vi televisão eu tinha 12 anos de idade. Eu sou um homem que passou por todas as etapas, principalmente o lado rústico da coisa. A gente produzia todo o nosso alimento. Nós que produzíamos o arroz, o feijão, a cana-de-açúcar, a gente fazia a moagem que fazia a rapadura, o açúcar que hoje é chamado de mascavo”, contou.
A pecuária é sua segunda profissão
Muitos anos depois, quando a carreira musical começou a render frutos, a primeira coisa que Zezé fez foi comprar uma fazenda em Goiás em 1993. Hoje, ele considera a pecuária como sua segunda profissão. Proprietário da Fazenda “É o Amor’, localizada em Araguapaz (GO), Zezé investe na criação de gado da raça Nelore, com planos de se tornar o principal produtor de animais de alta genética do país. Com uma extensão de 1.500 hectares, a fazenda abriga vacas avaliadas em até R$ 1,5 milhão. Além disso, conta com um laboratório especializado na reprodução de gado Nelore puro.
Zezé plantou uma área de Dunamis, brachiaria híbrida da Milagro Agro Brasil na Fazenda ‘É o Amor’ e recentemente apresentou o resultado da pastagem num dia de campo na propriedade no Goiás. O embaixador da Milagro demonstrou entusiasmo com o avanço da tecnologia na agricultura e pecuária moderna.
Entrada da fazenda 'É o Amor’ em Goiás: ‘saí da roça, mas roça não saiu de mim’
“Toda vida minha convivência foi realmente com o agronegócio, com a pecuária como um todo. Eu sou um homem do mato. Eu falo e brinco sempre que saí da roça, mas a roça não saiu de mim. (...) A música sertaneja existe por causa da roça e a verdadeira música sertaneja, a origem, é a roça.”
Zezé comentou que é muito comum, entre os companheiros de música, a troca de experiências no campo da agricultura e pecuária. Segundo ele, a maior parte dos cantores de música sertaneja tem um ‘pezinho’ no interior e adora esse universo. “A maioria dos sertanejos, quando ganha um pouquinho de dinheiro, compra uma fazendinha,” comentou.
Inteligência Artificial foi novidade
A Agrishow termina nesta sexta-feira com a estimativa de ter recebido 200 mil pessoas. O espaço tem 520 mil metros quadrados e 800 estandes de marcas nacionais e estrangeiras, com inovações que vão desde o uso da inteligência artificial (IA) para se otimizar a eficiência da produção; até novidades para agricultura familiar. Em 2023, a feira movimentou R$ 13,2 bilhões em negócios e, para este ano, manteve a projeção de pelo menos igualar essa marca.