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Entidades representativas do agro se manifestam contra ataque aos Três Poderes

Associações e federações ligadas ao setor produtivo divulgaram notas de repúdio aos ataques extremistas às sedes dos Três Poderes em Brasília

Cerca de 4 mil vândalos invadiram os prédios e destruíram vidraças. móveis, objetos de arte e documentos

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG) se posicionou “contra as declarações que associam o agronegócio às invasões ocorridas em Brasília” e que taxam o setor de “maldoso e fascista”.

A nota oficial divulgada pela instituição diz que tal afirmativa não representa a realidade do trabalho desenvolvido pelos produtores rurais e reafirma que “a entidade não compactua com qualquer tipo de ataque que coloque em risco a democracia brasileira”. Defende ainda a necessidade de apuração rigorosa dos fatos e punição dos envolvidos”.

Finaliza lembrando que, historicamente, os produtores rurais sempre se manifestaram de forma pacífica e em defesa da ordem. “Somos conscientes das nossas responsabilidades. Temos orgulho de fazer parte do mais necessário setor do Brasil”.

A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) diz ser “descabida, ilegal e inaceitável a ação de movimentos de invasões e vandalismo, assim como não se deve fazer declarações precipitadas seja pelo setor privado ou público”. A Abag afirmou ainda que “o agronegócio é defensor de soluções que levem à paz”.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) disse que repudia qualquer ato violento e antidemocrático como os ocorridos em Brasília. A entidade reforçou o apoio às autoridades e afirmou esperar que os responsáveis sejam condenados pelo vandalismo provocado na esplanada dos ministérios.

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bionergia (Única) afirmou que “nada justifica” os atos de vandalismo e desrespeito institucional realizados neste domingo e disse que “neste momento, o Brasil precisa de comprometimento, não só de seu povo, mas de todos os setores da economia para garantirmos a estabilidade do país e o seu bem comum”.

Para a Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio), os atos “são inacreditáveis e inaceitáveis e precisam ser investigados a fundo de modo a encontrar e punir os verdadeiros culpados de forma que não paire sobre setores inocentes qualquer desconfiança”.

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais também cobrou punição aos envolvidos. Por meio das redes sociais, a entidade “repudiou as manifestações violentas que culminaram em vandalismo e falou da urgência em identificar os criminosos para puni-los com rigor legal”.

A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) também repudiou os atos de vandalismo e ressaltou que “o agronegócio sério atua em harmonia com a sustentabilidade e não apoia – muito menos, estimula – atos de violência, como os registrados nos Três Poderes”.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) também mostrou “repúdio aos atos antidemocráticos” e declarou “apoio incondicional às autoridades na restauração da ordem, na grantia do estado democrático de direito e no fortalecimento do papel do brasil como nação livre, pacífica e defensora dos marcos civilizatórios consituticonais”.

A Associação Brasileira de Proteína Anima (ABPA) destacou a “convicção de toda a agroindústria produtora de alimentos na preservação do estado democrático” e afirmou que “atos violentos são criminosos e devem ser punidos com todo o rigor da lei”.

A Associação dos Produtores de Soja e Milho do Mato Grosso (Aprosoja-MT) disse que: “preza pelo cumprimento das leis e da constituição”.

A entidade defende “a liberdade de pensamento e a manifestação pacífica, mas não concorda com invasão e depredação de propriedade”. A Aprosoja-MT destacou ainda a “importância do agro brasileiro no desenvolvimento do Brasil” e afirmou que “declarações que atribuam ao setor participação nos ataques são descabidas e não retratam a real importância do segmento”.

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