Minas termina 2002 comemorando a conquista da retirada da vacinação contra a febre aftosa, o recorde de exportação de produtos agropecuários, que arrecadou US$ 12,9 bilhões de janeiro a outubro; o aumento do registro de queijarias que produzem o Queijo Minas Artesanal, cada vez mais reconhecido nacional e internacionalmente.
Em entrevista coletiva para um balanço de fim de ano, realizada hoje (20) no Palácio da Liberdade, o vice-governador, Mateus Simões, lembrou também que a atual gestão entregou 5.200 documentos de regularização fundiária a propriedades rurais, em 66 municípios entre 2019 e 2022, com investimentos de R$ 11,8 milhões. ‘Um recorde”, disse ele, explicando que, “com o título, o produtor pode ter acesso a crédito rural e investir na propriedade, gerando mais empregos e renda no campo”.
Simões destacou ainda o anúncio feito Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) da retirada da vacinação contra a febre aftosa a partir de 2023. A última campanha de vacinação contra a doença no estado se encerrou em 30/11. Com a retirada da obrigatoriedade, a economia para produtores é estimada em R$ 700 milhões por ano, além da possibilidade de acessar novos mercados.
De acordo com Simões, o Governo de Minas está pleiteando junto à Organização Mundial de Sanidade Animal o selo internacional do status sanitário de Minas como "área livre de febre aftosa”. O reconhecimento deve abrir as portas de novos mercados, que remuneram melhor os produtos vindos de países livres da doença sem a vacinação.