As negociações entre a Guarda Civil Municipal e a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) devem ser retomadas neste mês de fevereiro. A categoria faz diversas reivindicações, entre elas aumento salarial, que está em discussão em um projeto de Lei na Câmara Municipal.
Patrícia Flávia Martins, diretora da representação dos guardas municipais do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), diz que os agentes de segurança também querem a incorporação da Gratificação por Disponibilidade Integral (GDI) e do adicional periculosidade e que a administração municipal reveja o valor do auxílio-fardamento. “Também queremos a conversão das férias-prêmio em espécie”. Ela explica que essas férias, que se referem a três meses, são difíceis de tirar e o governo não compra. Os agentes ainda querem a oportunidade de ter cargo na área de educação, lecionando.
Em dezembro, durante manifestação da guarda, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) determinou o aquartelamento, com o recolhimento de viaturas e armas. Deste então, as manifestações estão paralisadas.
Na época, a categoria rejeitou a proposta da prefeitura por considerá-la insatisfatória, uma vez que não contemplava a incorporação do adicional de risco ao salário-base, nem a incorporação da GDI.