E se a felicidade viesse de uma pequena coisa? Não de uma grande reviravolta ou de um sucesso espetacular, mas de pequenos gestos repetidos, quase invisíveis, que moldam o equilíbrio interior dia após dia.
Pois a ciência afirma que há certos hábitos que são como suportes emocionais. Eles são capazes de fortalecer a serenidade, a autoestima e até mesmo a saúde física.
É o caso de um hábito que apela à nossa nostalgia. Destacado por Ethan Kross, diretor do laboratório “Emoção e Autocontrole”, durante uma conversa com Mel Robbins, palestrante inspiradora e especialista em desenvolvimento pessoal, este hábito, que frequentemente praticamos de forma irregular e espontânea, tem um impacto considerável no nosso bem-estar.
O poder reconfortante das conexões sociais
Qual é o hábito em questão? De acordo com reportagem da revista Elle francesa, é olhar fotos antigas de pessoas queridas.
De fato, segundo especialistas, fotos antigas evocam sentimentos de nostalgia e felicidade, ajudam a reduzir os níveis de hormônios relacionados ao estresse e aumentam os níveis de endorfina.
“Elas lembram que sua vida não se limita ao momento presente e que você não está sozinho”, explica Kross a Robbins, citando também outras pesquisas sobre o assunto.
Um desses estudos foi conduzido pelo Departamento de Psiquiatria e Ciências do Comportamento da Universidade da Califórnia, Berkeley, e confirma que esse hábito ativa um senso de apoio social e pertencimento, o que ajuda a reduzir o estresse.
Isso é o que os especialistas chamam de “estímulos de segurança”. Bastam 30 segundos para olhar fotos que nos são queridas, seja no celular ou em qualquer outro lugar. O objetivo é usar essas imagens como um recurso emocional para nos desconectarmos da ansiedade e do estresse e nos reconectarmos conosco mesmos.