Nesta quinta-feira (8) o
Antes de Prevost, outros 13 papas da Igreja Católica escolheram ser chamados de Leão. O nome carrega a memória de seus antecessores.
Leão I e a guerra em Roma
O papa Leão I, canonizado como “São Leão Magno”, evitou, em 452 d.C, que os Hunos, liderados por Átila, continuassem a invadir a
A lenda — retomada depois por Raphael, nos afrescos das “Salas do Vaticano” — narra que o líder dos hunos se retirou após ter visto aparecer, atrás de Leão, os Apóstolos Pedro e Paulo, armados de espadas.
Três anos depois, em 455, foi o “Papa Magno” e deteve os Vândalos da África, guiados pelo rei Genserico, às portas de
Na ocasião, permaneceram intactas as Basílicas de São Pedro, de São Paulo fora dos Muros e de São João em Latrão, nas quais a população encontrou abrigo e se salvou.
Tradição
O último Leão antes de Prevost foi o papa Leão XIII. Nascido na comuna italiana Carpineto Romano em 1810, foi pontífice de 1878 a 1903.
Leão XIII teve o quarto papado mais longo da história e foi considerado um dos líderes mais importantes da Igreja no século XIX.
Nome que remete força
O
Leão pode ser visto como uma sinalização de coragem para enfrentar os desafios atuais com a firmeza doutrinal e a tradição milenar para auxiliar no papado.
‘Leão de Judá'
Além disso, o nome pode ser entendido como uma referência ao versículo bíblico do “Leão de Judá”, onde a expressão serve como metáfora para representar a figura de
“Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos”.
* Com informações de Vatican News