A redução dos juros impulsionou o interesse de investidores e famílias que estavam à espera de condições mais favoráveis para financiar um imóvel, e esse movimento já começa a se refletir em números expressivos de vendas e valorização em diversos bairros da cidade.
Para quem está em busca de um
Esse é um momento estratégico tanto para quem deseja morar quanto para quem enxerga no setor uma oportunidade de investimento seguro e rentável.
Neste artigo, vamos entender como a queda da Selic tem influenciado diretamente o mercado imobiliário de Belo Horizonte, analisar os dados mais recentes sobre crédito e vendas, e mostrar por que esse pode ser o melhor momento dos últimos anos para fechar negócio na capital mineira.
📉 Contexto macroeconômico: ciclo de queda da Selic e seus efeitos
A Selic e seu impacto no crédito imobiliário
A Selic, taxa básica de juros da economia, serve como referência para financiamentos, inclusive os imobiliários.
Quando ela cai, os juros praticados pelos bancos também tendem a recuar, tornando as parcelas mais acessíveis e estimulando mais pessoas a buscar crédito.
No Brasil, desde meados de 2023 houve o início de um ciclo de queda da Selic.
Ainda que recentemente tenha atingido 15%, essa foi a taxa máxima e agora há sinais de recuo gradual, reduzindo o custo efetivo dos financiamentos.
Redução da Selic: impactos imediatos
Com juros menores, os bancos sentem-se mais confortáveis para reduzir suas taxas, e a poupança passa a captar mais recursos, que por lei são direcionados ao crédito imobiliário.
Isso aumenta a oferta de recursos e melhora o acesso ao crédito.
Belo Horizonte com ventos favoráveis
Crescimento nas vendas e preço do m²
Dados do Data Secovi mostram que no 1º trimestre de 2025 foram comercializados cerca de 7.272 imóveis em BH, um aumento de 35% em relação ao mesmo período de 2024.
Os apartamentos lideraram, com 75,6% das vendas, e crescimento de 24% nesse segmento.
Esse movimento foi estimulado pela segurança proporcionada pela taxa de financiamento mais atrativa e maior confiança dos compradores.
Valorização dos apartamentos
Apesar da maior demanda, os preços não dispararam: o valor médio por m² foi de R$ 14.860, cerca de 12% acima da média histórica desde 2018.
Os apartamentos de padrão standard puxaram a alta, com acréscimo de cerca de 7% no valor do metro quadrado.
Além disso, bairros nobres como Lourdes, Anchieta e Belvedere destacam-se pelos altos valores (mais de R$ 23 mil/m²), enquanto Dom Silvério, Solar do Barreiro e Goiânia oferecem opções mais acessíveis, abaixo de R$ 3,4 mil/m².
Crédito imobiliário em alta: expansão e redução de barreiras
Oferta e concessão de crédito
Em 2024, o Brasil teve um recorde de R$ 312,4 bilhões em crédito imobiliário, com 1,17 milhão de unidades financiadas (+18,3%).
Apesar disso, em 2025 as projeções apontavam para uma queda de até 17% na concessão via poupança (SBPE), diante dos juros ainda elevados.
Porém, conforme a Selic começa a cair, bancos começam a rever planos conservadores, e a oferta tende a se expandir, especialmente com produção de modelos alternativos de financiamento, como fintechs e modalidades com FGTS.
Expectativas para BH em 2025
Apesar dos desafios do primeiro semestre, fontes setoriais nacionais indicam que o mercado imobiliário já projeta uma retomada gradual na segunda metade do ano.
Em BH, o cenário se apresenta favorável graças à combinação de financiamento mais atrativo, demanda reprimida por segurança patrimonial e valorização consistente dos imóveis, especialmente apartamentos.
Por que vale a pena investir em um apartamento em BH agora?
Custo-benefício do imóvel em BH
Um estudo da FGV-IBRE em parceria com o QuintoAndar revelou que, em 2024, o retorno médio anual de imóveis em BH (aluguel + valorização) foi de 19,1%, mais do que o rendimento da Selic, que estava em 14,25% ao ano em dezembro.
O Centro de BH teve rendimento recorde de até 36,6% ao ano, mostrando uma clara rentabilidade para quem investe no local certo.
Estímulo à compra frente ao aluguel
Com a Selic alta no começo de 2025, o aluguel disparou em várias capitais, inclusive BH, que viu reajuste de 9,56% em 12 meses até junho.
Agora, com a perspectiva de redução gradual da Selic, o custo do financiamento diminui e torna a compra uma alternativa atraente frente ao aluguel, que pode se tornar insustentavelmente alto.
Desafios e atenção necessária
Risco de nova alta da Selic
Ainda que o Banco Central já sinalize estabilidade, fatores como inflação inesperada ou cenário externo podem retardar a redução, mantendo os juros altos por mais tempo.
É importante acompanhar o calendário do Copom.
Renda e entrada exigida
Mesmo com juros menores, os bancos ainda exigem comprovação de renda e entrada, em muitos casos de até 30% do valor total, especialmente no SFH/SBPE.
É necessário planejamento financeiro para evitar surpresas.
Concorrência por bons ativos
Com incentivo ao crédito e valorização local, imóveis bem localizados ou com características diferenciadas podem atrair maior competição.
Agilidade e estratégia de negociação se tornam diferenciais.
Perspectivas para o mercado de BH até o final do ano
Selic em queda gradual: gera efeito cascata em financiamentos e acessibilidade ao crédito.
Aumento da concessão de crédito: bancos retomam operações com mais confiança, inclusive via fintechs.
Valorização contínua: níveis atuais indicam zonas mais promissoras para compra.
- Ciclo de vendas acelerado: expectativa de que BH mantenha vigor no mercado até 2026.
A queda da Selic representa uma oportunidade real para quem busca investir no mercado imobiliário de BH: as taxas de financiamento ficam mais acessíveis, o ramo mostra alta demanda e os imóveis, especialmente apartamentos, continuam se valorizando.
Ainda há desafios, como exigência de entrada e mudança de cenário econômico, mas, para investidores e compradores com planejamento, o momento se apresenta estratégico!