O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Educação, divulgou o Calendário Escolar 2026, elaborado em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação de Minas Gerais. O calendário reúne orientações comuns para as redes estadual e municipais, permitindo que as escolas planejem o ano letivo com referências alinhadas.
A integração das agendas tem como objetivo facilitar o planejamento pedagógico, a execução das atividades administrativas e a organização do transporte escolar. A unificação também busca reduzir inconsistências entre calendários municipais e estadual, ampliando a previsibilidade para escolas, profissionais e estudantes.
Uma das principais definições do calendário é a escolha do modelo trimestral na rede estadual de ensino. A mudança foi orientada por consulta pública feita com profissionais da educação, que registrou a participação de aproximadamente 37 mil servidores. Segundo o secretário de Estado de Educação, Rossieli Soares, “Nós vamos fazer uma grande alteração importante após a maior escuta feita com a rede.”
De acordo com os resultados da consulta, 67% dos participantes optaram pela implementação da trimestralidade. A secretaria explica que o modelo amplia o período de formação contínua, reorganiza o tempo pedagógico e distribui avaliações ao longo do ano, sem concentração de atividades em intervalos curtos. Segundo Rossieli Soares, “A trimestralidade traz um processo de formação mais longo para que os nossos estudantes possam trabalhar melhor o tempo do professor em sala de aula e também espaçar melhor as avaliações.”
O novo formato também redefine os pesos das avaliações anuais, que serão de 30% no primeiro trimestre, 30% no segundo trimestre e 40% no terceiro trimestre. A organização será aplicada a partir de 2026 em todas as escolas estaduais. O secretário reforçou: “Isso já funcionará para 2026, a partir dessa escolha feita pelos profissionais de educação do Estado de Minas Gerais.”
O calendário já está disponível para consulta pública e servirá como referência para o planejamento das redes municipais, que poderão adequar suas atividades conforme suas próprias necessidades, mantendo a convergência estrutural definida no documento.